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Ibovespa chega a mostrar leve alta ajudado por Petrobras e Wall Street

28 maio 2020, 15:38 - atualizado em 28 maio 2020, 15:38
Mercados Ibovespa
Na máxima, alcançada por volta de 15h, o índice foi aos 88.090,67 pontos, alta de 0,16% no dia (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) chegou a operar em ligeira alta nesta quinta-feira, oscilando acima dos 88 mil pontos momentaneamente, o que não acontecia desde março, acompanhando principalmente a melhora das ações da Petrobras na esteira da alta do petróleo no exterior.

Em Wall Street, os índices aceleraram os ganhos nesta tarde, o que endossou a reação na bolsa paulista, conforme expectativas positivas para a retomada das economias prevaleciam sobre o aumento das tensões entre os Estados Unidos e China.

O Ibovespa posteriormente voltou a cair, mas de forma apenas moderada, com o índice ainda longe das mínimas da sessão.

Às 15:26, o Ibovespa caía 0,44 %, a 87.562,22 pontos. O volume financeiro era de 16,984 bilhões de reais.

Na máxima, alcançada por volta de 15h, o índice foi aos 88.090,67 pontos, alta de 0,16% no dia. Na mínima, batida às 11h35, desceu aos 86.769,52 pontos, baixa de 1,34%.

Em Wall Street, o norte-americano S&P 500 tinha elevação de 0,9%, enquanto o Dow Jones avançava 0,7%.

As ações da Petrobras (PETR4) buscavam se firmar no azul, com as preferenciais em alta de 0,4%, enquanto os papéis ordinários valorizavam-se 1,1%, ajudados pelo avanço de 2,1% nos preços do contrato de petróleo Brent.

Os futuros da commodity engataram trajetória positiva em meio a sinais de que a demanda por gasolina nos Estados Unidos está crescendo, apesar do aumento inesperado nos estoques norte-americanos de petróleo e de receios com a tensão EUA-China.

A sessão ainda tinha de pano de fundo relatório da equipe de estratégia global do Credit Suisse, que elevou a recomendação das ações brasileiras para um ‘pequeno’ overweight no universo de mercados emergentes sob sua cobertura.

Apesar da tentativa de melhora, os atritos entre Washington e Pequim, bem como o conflito institucional envolvendo o governo, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), freavam uma recuperação mais forte, principalmente após alta de 7% acumulada pelo Ibovespa nos primeiros três pregões da semana.

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