Mercados

Ibovespa cai 1% com impasse nas negociações entre Brasil e EUA; como andam os mercados nesta quinta-feira (24)?

24 jul 2025, 13:12 - atualizado em 24 jul 2025, 13:45
Queda Ibovespa
Ibovespa acelera queda e cai cerca de 1% com impasse nas negociações comerciais com os Estados Unidos e tom misto em Wall Street (Imagem: iStock/Lemon_tm)

O impasse nas negociações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos injetam aversão a risco, mais uma vez, no mercado doméstico nesta quinta-feira (24). Desde a abertura do pregão, o Ibovespa (IBOV) já perdeu quase 1,5 mil pontos.

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Por volta de 13h30 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira caía 0,96%, aos 134.063,42 pontos. Na mínima intradia, o Ibovespa chegou a cair 1,27%  no nível dos 133 mil pontos. Acompanhe o Tempo Real.



No cenário doméstico, os investidores repercutem as novas provocações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ontem à noite (23), o chefe da Casa Branca mandou uma indireta para o Brasil ao afirmar que “alguns países” com os quais os EUA não estão se dando bem pagarão uma tarifa de 50%, durante um evento em Washington.

Até o momento, está prevista a taxa de 50% à importação nos EUA com vigência a partir de 1º de agosto.

O governo brasileiro, por sua, tem articulado um “plano de contingência” para as tarifas de Trump.

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E o dólar?

O dólar opera em alta ante as moedas globais, como euro e libra, com os investidores monitorando as negociações comerciais dos Estados Unidos. Há a expectativa de um acordo com a União Europeia, além dos já firmados com o Japão, Indonésia e Filipinas nesta semana.

Por volta de 13h, o indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, subia 0,15%, no nível dos 97,367 pontos.

Na comparação com o real, o dólar registra leve queda. No mesmo horário, a divisa norte-americana operava a R$ 5,5191 (-0,07%).



Wall Street em alta

Os índices de Wall Street operam sem direção única em meio à reação dos investidores aos balanços corporativos, negociações comerciais e tensão entre o presidente Donald Trump e o presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), Jerome Powell.

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Pela primeira vez em quase duas décadas, um presidente fará uma viagem oficial ao BC. A visita deve acontecer ainda hoje (24).

No cenário corporativo, as ações da Alphabet (GOOG), dona do Google, sobem quase 2% em reação aos números trimestrais, que vieram melhores do que o esperado. Já  Tesla (TSLArecua mais de 8% após os resultados.

Entre os dados, os pedidos de auxílio-desemprego caíram em 4.000, para 217.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 19 de julho, segundo o Departamento do Trabalho do país. Os economistas consultados pela Reuters previam 226.000 pedidos para o período.

A atividade empresarial nos Estados Unidos acelerou em julho, de acordo com a pesquisa da S&P Global. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto, que inclui os setores industrial e de serviços, aumentou para 54,6 neste mês, o nível mais alto desde dezembro, em comparação com 52,9 em junho. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado.

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Por volta de 13h (horário de Brasília), o índice S&P 500 subia 0,21%, aos 6.372,26 pontos; Dow Jones recuava 0,39%, aos 44.836,34 pontos, e Nasdaq avançava 0,20%, aos 21.060,85 pontos.

Ásia e Europa

Na Ásia, os índices fecharam majoritariamente em alta ainda refletindo o acordo comercial do Japão com os EUA. A tarifa “recíproca” sobre os produtos japoneses à importação no território norte-americano será de 15%, 10 pontos percentuais a menos do que o anunciado por Trump no início de julho.

Entre os principais índices asiáticos, o Nikkei, do Japão, subiu 1,59%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, teve ganho de 0,51%.

Na Europa, os mercados terminaram o pregão em tom misto com decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter os juros inalterados em 2% e as expectativas de um acordo entre a União Europeia e os EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com alta de 0,24%, aos 551,54 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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