Mercados

Ibovespa engata 6ª alta e ultrapassa 129 mil pontos pela 1ª vez com blue chips

02 jun 2021, 17:55 - atualizado em 02 jun 2021, 19:20
Ibovespa Ações Mercados B3SA3
A última fez em que o Ibovespa registrou uma série de seis altas foi no começo de novembro do ano passado (Imagem: B3/Divulgação)

O Ibovespa subiu pelo sexto pregão seguido nesta quarta-feira, renovando máximas históricas, respaldado pelo forte desempenho de blue chips, particularmente Itaú Unibanco e Petrobras.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa (IBOV) avançou 1,04%, a 129.601,44 pontos, máxima da sessão e nova marca histórica, superando os 129 mil pontos pela primeira vez.

A última fez em que o Ibovespa registrou uma série de seis altas foi no começo de novembro do ano passado. E o último registro de mais do que seis pregões consecutivos de valorização ocorreu cerca de um ano atrás.

O volume financeiro nesta véspera de feriado no Brasil somou 41 bilhões de reais, acima da média diária do ano, de 35,3 bilhões de reais, conforme números no site da B3.

A divulgação dos dados de PIB na véspera acima do esperado pelo mercado, segundo o responsável por alocações de fundos de fundos da Kilima Asset, Renato Mekbekian, fez continuar o rali.

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“Não alteramos o nosso nível de convicção do último comitê, mas alteramos um pouco o viés para mais positivo. A gente estava um pouco mais neutro e agora estamos um pouco mais positivos para Brasil”, acrescentou.

A Kilima trabalha com um cenário de 142 mil pontos no fim do ano para o Ibovespa, mas não descarta movimentos de realizações “que são prudentes e normais”, afirmou.

O fôlego recente no pregão também tem como suporte o fluxo de capital externo para o mercado à vista, com maio encerrando com saldo positivo de 12,2 bilhões de reais, após abril também ter registrado entrada líquida de 7 bilhões de reais.

Destaques

Itaú Unibanco (ITUB4) valorizou-se 3,33%, tendo de pano de fundo declarações de executivos do banco no sentido de melhora na margem financeira.

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Também prometeram ser mais ativos em fazer aquisições e formar parceria com competidores menores.

No setor, Banco do Brasil (BBAS3) subiu 3,59% e Bradesco (BBDC4)  avançou 3,9%.

Petrobras (PETR3) teve alta de 4,96% e Petrobras (PETR4) subiu 2,82%, favorecidas pela alta do petróleo, mas também emissão pela companhia de uma nova série de títulos no mercado internacional e anúncio de que elevou em 30% refino do petróleo do pré-sal.

Brf (BRFS3) avançou 4,11%, em sessão marcada por novo leilão na bolsa paulista com ações da companhia. Uma fonte com conhecimento sobre o assunto disse à Reuters que a Marfrig comprou papéis da BRF no leilão, buscando ampliar sua fatia de 24% para até 30%. Marfrig (MRFG3) subiu 2,6%.

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B3 (B3SA3) caiu 3,9%, após três pregões seguidos de alta. Analistas do JPMorgan cortaram a recomendação das ações para ‘neutra’ e o preço-alvo a 21 reais, citando volumes mais fracos, mas também especulando sobre a renúncia recente do executivo da XP José Berenguer do conselho de administração da B3 e a potencial criação de uma nova bolsa.

Vale (VALE3) subiu 1,41%, com os futuros do minério de ferro na China valorizando-se nesta quarta-feira, descolando de outros papéis do setor de mineração e siderurgia do Ibovespa, com Usiminas (USIM5) caindo 2,78%, Gerdau(GGBR4) recuando 2,14% e Csn (CSNA3) perdendo 1,73%.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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