Mercados

Ibovespa fecha acima dos 100 mil pontos puxado por bancos e com respaldo de NY

20 out 2020, 17:09 - atualizado em 20 out 2020, 18:07
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O volume financeiro somou 25,28 bilhões de reais (Imagem: B3/Linkedin)

O Ibovespa (IBOV) voltou a fechar acima dos 100 mil pontos nesta terça-feira, o que não acontecia desde setembro, com Wall Street endossando a alta em meio a esperanças de um acordo no Congresso norte-americano para mais estímulos fiscais.

A cena corporativa doméstica também ocupou os holofotes, com bancos respondendo pela maior contribuição positiva, apoiados em apostas para os resultados trimestrais.

Ainda, CSN (CSNA3) chamou a atenção com IPO de unidade de mineração no radar.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,91%, a 100.539,83 pontos, maior patamar de fechamento desde 9 de setembro. O volume financeiro somou 25,28 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, prevaleceu o otimismo de que as conversas entre parlamentares norte-americanos estão progredindo nas negociações para um novo pacote de estímulo para ajudar a economia afetada pela pandemia de Covid-19.

A presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, disse estar otimista quando a um acordo entre democratas e a Casa Branca. Ela acrescentou que deve haver uma indicação de um possível acordo ainda nesta terça-feira.

Destaques

Bradesco (BBDC4)  subiu 4,32% e Itaú Unibanco (ITUB4)  avançou 3,98%, em meio a otimismo para os resultados do setor no terceiro trimestre, que começam na próxima semana, bem como percepções de que os preços estão atrativos.

Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 4,61% e Santander Brasil (SANB11) avançou 2,42%. O Goldman Sachs (GS) elevou os preços-alvo de Bradesco e BB. Btg Pactual (BPAC11) saltou 5,53%.

Csn (CSNA3) evoluiu 5,19%, um dia após pedido de registro para oferta inicial de ações de sua unidade de minério de ferro, CSN Mineração, que promete ser uma das maiores feitas por empresas brasileiras em 2020. Também no radar, dados do Inda mostraram que os distribuidores de aço plano elevaram compras e vendas em setembro.

Eztec (EZTC3) ganhou 5,63%, com o índice do setor imobiliário avançando 2,34%, entre as melhores performances setoriais do pregão. MRV ON avançou 4,25%, entre as maiores altas do Ibovespa.

Petrobras (PETR4)  e Petrobras (PETR3)  subiram 3,38% e 3,43%, respectivamente, fortalecidas pela melhora dos preços do petróleo no exterior – o Brent fechou em alta de 1,27% – antes da divulgação de dados de produção, previstos para esta terça-feira ainda, após o fechamento do mercado.

Vale (VALE3) recuou 0,18%, um dia após divulgar que sua produção de minério de ferro atingiu 88,7 milhões de toneladas no terceiro trimestre, alta de 2,3% na comparação com mesmo período de 2019, enquanto as vendas de minério de ferro atingiram 65,8 milhões de toneladas, queda de 11,2%.

Embraer (EMBR3)  avançou 2,97%, após divulgar entregas de 28 jatos no terceiro trimestre, que fechou com carteira de pedidos firmes de 15,1 bilhões de dólares. O Bradesco BBI avaliou que os dados foram fracos, mas em linha com a previsão, e que os clientes da Embraer podem continuar a adiar recebimentos de aeronaves programados para até 2021.

Gol (GOLL4) fechou em baixa de 0,95%, após notícia de que acionistas da controlada Smiles abriram processo arbitral contra a companhia aérea relativas operações de adiantamento de recursos durante a pandemia. SMILES subiu 2,25%.

No setor, Azul (AZUL4) recuou 0,94%.

Cvc Brasil (CVCB3)  recuou 0,32%, após reportar prejuízo de 252,1 milhões de reais no segundo trimestre, ante lucro pro forma de 98,5 milhões de um ano antes.

A operadora de turismo atrasou a divulgação de seu números após encontrar distorções contábeis. A companhia espera apresentar em 16 de novembro os números do terceiro trimestre, que, segundo ela, já mostrarão sinais de retomada dos negócios.

Weg (WEGE3) subiu 1,82%, para 83,55 reais, nova máxima de fechamento, antes da divulgação do balanço do segundo trimestre, na quarta-feira, antes da abertura do mercado.

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