Mercados

Ibovespa fecha acima de 102 mil pontos com alívio sobre Guedes; Magalu dispara

18 ago 2020, 17:15 - atualizado em 18 ago 2020, 18:42
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 2,6%, a 102.183,99 pontos (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O otimismo prevaleceu na bolsa paulista nesta terça-feira, com o alívio em relação à permanência do ministro da Economia fazendo o Ibovespa voltar aos 102 mil pontos, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) disparou quase 10% na esteira de resultado trimestral robusto.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 2,48%, a 102.065,35 pontos.

O volume financeiro somou 29 bilhões de reais.

Após ruídos de eventual saída de Paulo Guedes do governo pesarem no Ibovespa na véspera, quando fechou abaixo de 100 mil pontos, tanto o ministro como o presidente Jair Bolsonaro buscaram ainda no final da segunda-feira acalmar investidores.

Bolsonaro disse à CNN Brasil que a saída do ministro “nunca foi cogitada” e que ele e Guedes estão alinhados na decisão de que há “possibilidade zero de furar o teto de gastos”. Guedes, por sua vez, afirmou que a confiança entre ele e o presidente é recíproca.

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“Essas declarações geraram alívio nos mercados”, afirmou o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, avaliando o desempenho do dia como recuperação com apoio de Magazine Luiza e no desempenho das ações de siderurgia e mineração.

Mas ele ponderou que quadro fiscal ainda preocupa e pode comprometer mais estímulos para retomada da economia brasileira.

No exterior, Wall Street teve novas máximas para o Nasdaq e o S&P 500, apoiadas no desempenho de papéis de tecnologia como Amazon.com, que vêm sendo consideradas as mais confiáveis para enfrentar a crise criada pela Covid-19.

Entre as commodities, os futuros do minério de ferro saltaram, com ganhos tanto na bolsa chinesa de Dalian quanto em Cingapura, em meio a expectativas de que o uso de aço na China deve seguir firme nos próximos meses, compensando uma demanda fraca no exterior.

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Destaques

Magazine Luiza (MGLU3) disparou 9,6%, após mostrar vendas de abril a junho de 8,6 bilhões de reais, alta de 49% ante mesmo período de 2019, com salto de 182% no e-commerce.

Em teleconferência sobre o resultado, o presidente-executivo da varejista afirmou que a companhia está aberta à aquisição “de qualquer empresa”.

No setor, Via Varejo (VVAR3) saltou 8,15% e B2W (BTOW3) subiu 5,48%.

Vale (VALE3) subiu 1,33%, ajudada por perspectivas de aumento da demanda chinesa, mas o destaque no setor de mineração e sideurgia ficou com Gerdau (GGBR4), que saltou 8,16%, seguida pela alta de 6,78% de Usiminas (USIM5) PNA e CSN (CSNA3), que subiu 6,31%.

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Dados do Inda mostraram recuperação no setor e o presidente da entidade estimou que usinas poderão voltar a elevar preços em outubro.

Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) avançaram 0,58% e 1,07%, respectivamente.

As altas no setor de bancos no Ibovespa lideradas pelo BTG PACTUAL (BPAC11), fechou com acréscimo de 8,34%.

Petrobras (PETR4) valorizou-se 1,86%, apesar da debilidade dos preços do petróleo no exterior.

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Jbs (JBSS3) caiu 0,13%, entre as poucas baixas da sessão, com o setor de proteínas tendo performance mais fraca que o Ibovespa, após forte alta na véspera.

Marfrig (MRFG3) teve acréscimo de 1,06% e Minerva (BEEF3) subiu 0,98%.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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