Análise Técnica

Ibovespa futuro vai a 140 mil pontos e BTG projeta alta; banco recomenda XP (XPBR31) e Nubank (ROXO34) nesta terça (19)

19 ago 2025, 10:11 - atualizado em 19 ago 2025, 10:13
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(Imagem: Divulgação/B3)

O Ibovespa futuro (WINV25) acelerou 0,49% no último pregão (18) e voltou a bater os 140 mil pontos. Segundo a análise técnica do BTG Pactual desta terça-feira (19), o ativo segue com viés positivo e pode buscar novas máximas no curto prazo.

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Os analistas destacam que o mini índice opera acima das médias móveis, com inclinação positiva, o que reforça o otimismo. O banco aguarda o rompimento da resistência dos 142.000 para confirmar novo pivô de alta.

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Pelo lado da baixa, a média de 200 períodos, em 138.200, e o fundo em 136.600 são as principais zonas de suporte onde o ativo pode oscilar.

Já o dólar futuro (WDOU25) confirmou um movimento de alta no curto prazo, fechando com alta de 0,79% na última sessão, aos 5.456,50 pontos.

Segundo os analistas, o contrato futuro da moeda passa por uma recuperação tática após as fortes quedas das últimas semanas. O ativo falhou em romper o suporte dos 5.400 e agora testa a resistência de 5.460 pontos.

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As médias de 21 e 50 períodos realizaram um cruzamento de alta, reforçando o movimento corretivo. Para uma reversão mais estrutural da tendência de baixa, seria necessário que o preço voltasse a operar acima da faixa de 5.500 e 5.600.

BTG eleva Nubank para compra e mais

No radar diário de ações, o BTG Pactual elevou a recomendação de Nubank (ROXO34) pela primeira vez desde o IPO. Os analistas recomendam a compra dos papéis do Nubank, com um novo preço-alvo de R$ 16,50.

A decisão reflete a melhora nos indicadores operacionais, a recuperação do crédito no Brasil e, principalmente, o avanço consistente da operação no México, que se tornou um pilar central da tese de investimento.

O banco ajustou as projeções de lucro para R$ 2,6 bilhões em 2025 e considera o valuation, antes elevado, agora mais atrativo.

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O BTG também analisou o cenário para as ações da XP Inc. (XPBR31). Apesar da queda de 15% nas ações desde junho e de uma captação líquida abaixo das estimativas no trimestre, o BTG mantém a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 144,00.

O banco ainda comentou destaques de setores, como o de saúde. Segundo os analistas, a temporada de resultados do setor mostrou um contraste claro entre os grandes e pequenos players.

Rede DOr (RDOR3) e Hapvida (HAPV3) entregaram números resilientes, com crescimento e disciplina de custos, enquanto empresas menores e mais alavancadas, como Dasa (DASA3) e Viveo (VVEO3), seguiram pressionadas.

O BTG mantém a Rede D’Or como principal recomendação, pela combinação de qualidade e valuation atrativo.

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No setor de serviços básicos, o BTG destaca que a corrida pela Inteligência Artificial está gerando uma enorme demanda por energia para data centers, que deve triplicar nos Estados Unidos até 2030.

Nesse cenário, Brasil e Chile surgem como regiões com vantagens competitivas, devido à matriz energética verde e capacidade ociosa.

No Brasil, empresas como Eletrobras (ELET3;ELET6), Auren (AURE3), Copel (CPLE6), Engie (EGIE3) e Equatorial (EQTL3) são vistas como potenciais beneficiárias desse movimento, caso o país consiga se posicionar como um polo global de data centers.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
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