Ibovespa futuro recua na manhã desta quinta (25) após tocar os 149 mil pontos; veja análise do BTG Pactual

O Ibovespa futuro (WINV25) voltou a renovar sua máxima histórica durante o último pregão de quarta-feira (24), chegando aos 149 mil pontos. Mesmo perdendo força no fim do dia, o mini índice fechou o dia com alta de 0,8%, aos 148.800 pontos.
No entanto, o movimento de alta foi interrompido na manhã desta quinta-feira (25). O ativo recua mais de 1% por volta das 10h30, por abaixo dos 147 mil pontos.
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Segundo análise técnica do BTG Pactual, divulgada antes do inicio das negociações, a tendência de alta ainda deve se manter. Os suportes que balizam o movimento estão nos 147 mil pontos e principalmente, em 144.800.
Pelo lado da continuidade de alta, caso o ativo retome o movimento comprador, os próximos alvos projetados estão em 150.230 e 152.845 pontos.
Já o dólar futuro (WDOV25) fechou o dia anterior com valorização de 0,5%, aos 5.313,00 pontos. O movimento é entendido como uma recuperação técnica dentro da tendência de baixa, que permanece como o viés principal.
Na manhã desta quinta, o ativo avança 0,3%, aos 5.331,0. A análise aponta que a tendência de baixa só seria revertida em caso de rompimento da região dos 5.550/5.600.
Para a continuidade do viés vendedor, é necessário que o preço volte a operar abaixo dos 5.300, o que projetaria o próximo alvo em 5.215.
BTG de olho em Guararapes e neutro para Vale
No radar diário de ações desta quinta-feira, o BTG Pactual analisou o setor de Petróleo e Gás. A visão de curto prazo permanece negativa devido ao risco de excesso de oferta.
No entanto, os analistas acreditam que o pessimismo é exagerado e veem um piso para o Brent em torno de US$ 67, acima do consenso de mercado, citando fatores como recompras estratégicas por Estados Unidos e China, além do suporte estrutural de longo prazo para os preços.
Em relação ao Setor Financeiro, as visões são mistas. O Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta ceticismo do mercado sobre suas metas para 2025 em meio a um “teste de estresse” em sua carteira do agronegócio, resultando em uma recomendação neutra.
Em contrapartida, a BR Partners (BRBI11) teve a recomendação de compra reiterada pelos analistas após reunião com executivos. O BTG atribui a tese a resiliência da companhia e ao valuation atrativo.
No setor de Construção Civil, o destaque é a Moura Dubeux (MDNE3), que iniciou cobertura com forte recomendação de compra e um potencial de alta de 39%.
O BTG não divulgou novas atualizações para o relatório de Swing Trade, portanto, não houve novas recomendações de compra ou venda, nem operações encerradas no último pregão. A carteira segue com as mesmas posições em aberto.
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