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Ibovespa tem 8ª alta consecutiva e fecha próximo da máxima histórica com apoio de NY; dólar sobe a R$ 5,48

15 ago 2024, 17:09 - atualizado em 15 ago 2024, 17:16
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A bolsa brasileira superou os 134 mil pontos com apoio de blue chips e dados dos Estados Unidos (Imagem: Canva Pro)

A sequência de ganhos foi renovada nesta quinta-feira (15). O Ibovespa (IBOV) fechou em alta pela oitava vez consecutiva, com direito a renovação de recorde.

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O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão com alta de 0,63%, aos 134.153,42 pontos. 

queda de mais de 7% acumulada no primeiro semestre também foi zerada. Além disso, o Ibovespa se aproxima do maior nível de fechamento da história. Em 27 de dezembro, o índice fechou aos 134.193,72 pontos. 

Durante a sessão, o índice Bovespa renovou a máxima história intradia aos 134.574,50 pontos (+0,94%). Até então, o maior patamar tinha sido registrado em 28 de dezembro de 2023, ao atingir os 134.391,67 pontos.

dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,4838 (+0,27%).

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No cenário doméstico, os investidores reagiram aos últimos balanços do segundo trimestre, encerrando a temporada de resultados. O risco fiscal voltou a concentrar as atenções com o adiamento da votação do projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos, que beneficia 17 setores da economia, no Senado Federal.

Contudo, o destaque do dia foi o exterior. Nos Estados Unidos, vendas no varejo norte-americano cresceram o triplo do esperado em julho e os pedidos de auxílio-desemprego semanal ficaram abaixo do esperado. Os dados renovaram as apostas de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro.

Altas e quedas da Bolsa 

Entre os ativos, as ações da Americanas (AMER3) chegaram a cair mais de 70% durante o pregão, após a companhia reportar os balanços atrasados da varejista referentes ao ano fechado de 2023 e os primeiros seis meses de 2024 e informar que vai descontinuar a divulgação dos próximos guidances. 

Com o derretimento, os papéis da varejista atingiram a menor cotação da história, a R$ 0,09.

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Na ponta positiva do Ibovespa, IRB Re (IRBR3) saltou quase 30% ao longo do dia, com o salto de 224,6% no lucro líquido do segundo trimestre na comparação anual. A cifra superou as estimativas do mercado, uma vez que consenso reunido pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 24 milhões no período.

Já a ponta negativa foi liderada por Petz (PETZ3). A varejista do setor pet reportou lucro líquido de R$ 4,9 milhões no segundo trimestre de 2024, uma queda de 79,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Goldman Sachs ressaltou que os resultados ficaram abaixo das expectativas, com as vendas permanecendo relativamente baixas.

Entre as blue chips, Vale (VALE3) interrompeu o ciclo de três quedas consecutiva, mesmo com o tombo de mais de 2% do minério de ferro na China. Petrobras (PETR4;PETR3) foi, mais uma vez, uma das ações mais negociadas do mercado brasileiro e subiram com apoio do petróleo.

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Exterior 

Nos Estados Unidos, as bolsas de Wall Street estenderam os ganhos da véspera com novos dados econômicos, que consolidaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve cortar os juros em setembro. A probabilidade de redução de 25 pontos-base, que levaria os juros a faixa de 5,00% a 5,25% ao ano, voltou a ser majoritária.

As vendas no varejo norte-americano subiram 1,0% em julho, depois de uma queda revisada para baixo de 0,2% em junho. Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego caem 7 mil na semana, a 227 mil — ante expectativa de 233 mil.

Vale lembrar que ontem (14), o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,2% em julho ante junho, como o previsto. Na comparação anual, o CPI subiu 2,9% e ficou levemente abaixo das expectativas de 3%. A taxa anual é a mais baixa desde março de 2021.

Embora o CPI não seja o dado de referência do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) para a inflação, o indicador é usado pelo mercado para calibrar as expectativas dos investidores sobre a trajetória dos juros da maior economia do mundo.

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Os dados dissiparam os temores de recessão dos investidores e levaram a uma recuperação nas ações após a forte liquidação global da semana passada. Com isso, os índices estenderam os ganhos pela sexta sessão consecutiva.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: +1,61%, aos 5.543,22 pontos;
  • Dow Jones: +1,39%, aos 40.563,06 pontos;
  • Nasdaq: +2,34%, aos 17.594,50 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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