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Ibovespa (IBOV): Falas de Powell tranquilizam, e índice fecha acima dos 101 mil pontos

27 jul 2022, 17:13 - atualizado em 27 jul 2022, 17:32
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O mercado local ganhou tração junto com a acelerada dos principais índices americanos (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) terminou esta quarta-feira (27) em alta expressiva de mais de 1%, retomando os 101 mil pontos, após Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), tranquilizar os mercados quanto ao ritmo do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos.

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O índice de referência da B3 (B3SA3) encerrou com valorização de 1,67%, a 101.437,96 pontos.

O mercado local ganhou tração junto com a acelerada dos principais índices americanos. Nasdaq disparou 4,06%, enquanto S&P 500 e Dow Jones fecharam com ganhos de 2,62% e 1,37%, respectivamente.

O Fed, banco central dos EUA, elevou em 0,75 ponto percentual a taxa de juros do país, para a faixa 2,25-2,5%, em linha com as projeções dos mercados.

Em documento divulgado há pouco, o Fed destacou que os indicadores recentes de gastos e produção “se suavizaram”, embora os ganhos de emprego sigam robustos e a taxa de desemprego permanece baixa.

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“A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia”, completou.

O discurso de Powell após a divulgação da decisão da reunião deu ânimo aos investidores. Segundo o presidente do Fed, o comitê avalia ser apropriado moderar o ritmo de alta dos juros.

Questionado sobre o ritmo de crescimento dos EUA, Powell disse que não acha que a economia americana está em recessão.

Na contramão dos mercados, o dólar recuou bem nesta quarta, fechando em queda de quase 2%, cotado a R$ 5,2493.

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Segundo o economista Arthur Mota, do BTG Pactual, a decisão do Fed foi “hawkish” (postura mais agressiva em relação à inflação), mas, como não houve grandes surpresas na decisão, os investidores aproveitaram para tomar um pouco mais de risco no pregão.

O que mexeu com o Ibovespa hoje

As ações das empresas do varejo alimentício tiveram um dia positivo, figurando entre os destaques de alta do Ibovespa.

Os papéis do Carrefour Brasil (CRFB3) saltaram 7,28%, a R$ 17,98 cada, depois que os resultados da companhia surpreenderam o mercado pela rentabilidade do varejo e do banco no segundo trimestre do ano.

A disparada das ações acabou puxando o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e o Assaí (ASAI3), que fecharam com valorizações de 8,37% e 5,41%, respectivamente, antes da divulgação de seus balanços.

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Gol (GOLL4) teve a maior variação positiva desta quarta. Os papéis da companhia aérea decolaram 10,93%, a R$ 9,03. Além do reajuste dos juros americanos, o cancelamento de voos da Lufthansa por conta da greve de funcionários deu suporte à boa performance da empresa na Bolsa.

A Azul (AZUL4), ainda que tenha subido menos, fechou em alta de mais de 4%.

Klabin (KLBN11) disparou 5,47% após bons resultados trimestrais. Suzano (SUZB3), que divulga a performance operacional e financeira do segundo trimestre ainda hoje, terminou o dia com ganhos de 2,92%.

Na ponta negativa, Vivo (VIVT3) caiu 3,21% depois de entregar resultados abaixo do esperado.

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Petrobras (PETR3;PETR4), que operou de lado pela maior parte do dia, com o mercado digerindo a notícia de que o Lula, candidato à presidência da República, pretende alterar a política de preços da Petrobras caso seja eleito nas eleições de outubro, engatou uma valorização após o Fed. Os papéis ordinários apresentaram alta de 0,65%, enquanto os preferenciais subiram 1,1%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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