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Ibovespa (IBOV) dispara mais de 2%, acima dos 112 mil pontos, em pregão marcado por resultados

12 ago 2022, 17:04 - atualizado em 12 ago 2022, 17:31
Ibovespa
Pregão desta sexta-feira (12) foi movimentado por uma bateria de resultados (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) voltou a subir com força nesta sexta-feira (12), depois de encerrar o pregão anterior em queda de 0,47% e quebrar uma sequência de sete pregões consecutivos de ganhos.

O índice de referência da B3 (B3SA3) fechou com valorização de 2,78%, a 112.764,26 pontos, melhor patamar desde o início de junho. Com isso, o Ibovespa terminou a semana acumulando alta de mais de 5,91%.

A sessão foi mais uma vez movimentada por uma bateria de resultados, com Hapvida (HAPV3) e os varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) liderando as altas. Na outra ponta, Natura (NTCO3) teve o pior desempenho do Ibovespa.

Esta sexta foi mais fraca de indicadores econômicos. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

No segundo trimestre, a taxa de desemprego do país foi de 9,3%, recuando 1,8 ponto percentual ante o primeiro trimestre de 2022, quando estava em 11,1%.

A taxa de desocupação recuou em 22 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras cinco, revelou o IBGE.

Além do cenário local, que também considera a perspectiva do fim do ciclo de aperto monetário, o Ibovespa seguiu o movimento positivo dos mercados americanos, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fechando em altas de 1,27%, 1,73% e 2,09%, respectivamente.

Os mercados continuam confiantes de que o Federal Reserve (Fed) não adotará uma postura tão agressiva em seu ritmo de aperto monetário para conter a inflação nos Estados Unidos.

Essa perspectiva ganhou força após a divulgação dos dados de inflação americana, que vieram melhores que o esperado.

Para estrategistas da XP Investimentos, os dados reforçam a narrativa de que o problema da inflação americana pode não ser tão grave quanto o antecipado, o que abriria a possibilidade do Fed desacelerar o ciclo de alta de juros.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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