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Ibovespa (IBOV) sobe em pregão antes do feriado; e o saldo da semana?

20 abr 2023, 17:17 - atualizado em 20 abr 2023, 17:17
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Ibovespa sobe nesta quinta-feira (20), mas acumula queda na semana (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV) terminou o último pregão da semana em movimento mais fraco, pesando a baixa dos índices acionários em Wall Street enquanto o mercado digeria os anúncios do governo.

O índice encerrou esta quinta-feira (20) em alta de 0,44%, a 104.366,82 pontos. Na semana encurtada pelo feriado de Tiradentes, caiu 1,8%.

O Ministério da Fazenda lançou um pacote de medidas visando facilitar o acesso e reduzir as taxas de juros no mercado de crédito e impulsionar Parcerias Público-Privadas (PPPs) em âmbito federal. Foram 13 medidas lançadas, que vão desde a simplificação e desburocratização do crédito até a alteração na atual regulamentação da Lei do Superendividamento.

No mercado de capitais, existem medidas para aprimorar mecanismos de proteção a investidores minoritários contra danos causados por acionistas majoritários, controladores e administradores.

O mercado reagiu relativamente bem às medidas apresentadas nesta quinta, com foco em estatais e bancos, além de empresas do setor de saúde, educação e seguros, destaca Rodrigo Azevedo, economista, planejador financeiro CFP®️ e sócio-fundador da GT Capital.

A Hapvida (HAPV3) decolou 9,75% na sessão, liderando as altas do Ibovespa. A alta também chega após a pressão dos pregões passados devido à assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no projeto de lei que regula o piso salarial da enfermagem.

A questão envolvendo o arcabouço fiscal continua repercutindo no mercado doméstico. Segundo Azevedo, investidores seguem bastante receosos em relação ao risco de não cumprimento da questão fiscal do país.

“Os acontecimentos políticos de ontem [demissão de Gonçalves Dias do GSI após vídeos dos ataques de 8 de janeiro] acabaram por reforçar o sentimento de que a questão política deve atrapalhar e atrasar a votação do arcabouço fiscal no Congresso”, afirma.

Shein

Ainda na esfera política, o recuo por parte do governo de taxar encomendas internacionais de até US$ 50 continua dando o que falar. Desta vez, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a varejista chinesa Shein pretende nacionalizar 85% das vendas nos próximos quatro anos.

A Shein firmou um compromisso com o governo brasileiro para criar 100 mil vagas de emprego no país. A varejista disse que investirá em fábricas no Brasil para produzir seus produtos em território nacional.

A varejista se comprometeu a aderir ao plano de conformidade da Receita Federal e normalizar as relações com o Ministério da Fazenda. Em contrapartida, a companhia pediu que a regra a ser estabelecida valha para todas as empresas.

Destaques do dia

Além da Hapvida, as ações do Grupo Soma (SOMA3) avançaram bem hoje, fechando em alta de 5,87%.

Do lado das baixas, a Usiminas (USIM5) caiu 3,62% após divulgar os resultados do primeiro trimestre do ano. Os papéis caíram mesmo com os números vindo acima do esperado, refletindo a queda dos preços do minério de ferro. A Vale (VALE3), que divulgou o relatório de produção e vendas nesta semana, encerrou o pregão em queda de 2,09%.

Os papéis da Petrobras (PETR4) subiram 0,68%, movimento contrário ao petróleo.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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