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Ibovespa (IBOV) quebra sequência negativa, mas segue em 113 mil pontos; Petrobras (PETR4) desaba

04 out 2023, 17:16 - atualizado em 04 out 2023, 17:27
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Ibovespa tem leve recuperação nesta quarta-feira (4) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) superou a forte baixa das empresas de óleo e gás e fechou esta quarta-feira (4) em leve alta de 0,17%, a 113.607,45 pontos, após as quedas acentuadas dos últimos pregões.

Influenciado pela recuperação em Wall Street, o índice de referência da Bolsa brasileira conseguiu quebrar a tendência negativa que vinha se formando nas últimas duas sessões. Hoje, o apoio veio principalmente de ações cíclicas domésticas, com Yduqs (YDUQ3) disparando 7,61%, seguida por Arezzo (ARZZ3), que avançou 6,17%. A varejista de calçados teve a recomendação elevada para “overweight” pelo JP Morgan.

Do lado das baixas, as petroleiras foram o destaque do dia. Só a Petrobras (PETR4) derreteu quase 4% diante da forte correção nos preços do petróleo por temor de demanda mais fraca.

As ações da Vale (VALE3) também jogaram pressão sobre o Ibovespa. A mineradora fechou em queda de 1,07%.

A agenda de indicadores econômicos contou com a divulgação do relatório de Emprego Nacional da ADP nos EUA. Foram abertas 89 mil vagas de emprego em setembro, enquanto os salários anuais aumentaram 5,9% ano a ano.

Enquanto isso, os pedidos à indústria no país avançaram 1,2% em agosto, contra uma queda de 2,1% em julho, mostrou o Departamento de Comércio.

No Brasil, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de Serviços caiu de 50,6 em agosto para 48,7 em setembro, voltando à contração pela primeira vez desde fevereiro.

O PMI Composto, que inclui as atividades industrial e de serviços, recuou de 50,6 em agosto para 49,0 em setembro, menor nível em 29 meses.

Dentro da esfera política, o mercado doméstico monitora a votação do projeto de lei sobre fundos exclusivos e offshore. O relator da proposta na Câmara dos Deputados, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), reduziu a taxação de 10% a 6% a investidores desses instrumentos que fizerem um acerto de contas antecipado sobre rendimentos obtidos.

Em paralelo, Paulo não incluiu mudanças nas regras do mecanismo de juros sobre capital próprio (JCP).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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