Mercados

Ibovespa (IBOV) escapa de queda nesta sexta (28), mesmo com derrocada de VALE3; veja resumo

28 jul 2023, 17:21 - atualizado em 28 jul 2023, 17:32
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Ibovespa avança com ajuda de Wall Street, bancos e Petrobras, apesar de derrocada da Vale (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) andou de lado nesta sexta-feira (28). A alta dos papéis de bancos e da Petrobras (PETR4) bateu de frente com a forte queda das ações da Vale (VALE3), deixando o índice quase no zero a zero.

Com isso, o Ibovespa fechou o pregão com alta de 0,16%, negociado a 120.187,11 pontos. O desempenho desta sexta levou a uma performance praticamente estável no acumulado da semana.

Investidores repercutiram os últimos resultados do universo corporativo, com destaque para o setor de mineração e siderurgia. A Vale recuou quase 4% hoje, após entregar lucro de US$ 928 milhões no segundo trimestre do ano, o que representa um tombo de mais de 70% sobre o mesmo período de 2022.

O balanço da Usiminas (USIM5) também decepcionou, levando a uma queda de 5,34% das ações.

A Multiplan (MULT3) foi outra empresa a divulgar números trimestrais. A companhia subiu 1,99% na Bolsa depois que entregou um salto anual de mais de 40% no lucro líquido.

Também do lado das altas, os frigoríficos subiram bem, com destaque para BRF (BRFS3), que avançou 7,11%. De acordo com a Terra Investimentos, a valorização pode ter alguma relação com o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reúne na próxima semana para discutir o destino dos juros no Brasil.

A Petrobras (PETR4) encerrou o dia com ganhos de 1,26%, após a forte queda da sessão passada. Investidores estão atentos a notícias envolvendo a nova política de dividendos da estatal.

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Agenda cheia

Nesta sexta, o mercado pesou os dados do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil. O indicador registrou uma queda de 0,72% em julho, após um recuo de 1,93% em junho.

Os números do mês levaram a uma queda de 7,72% em 12 meses, batendo um recorde de deflação na série histórica.

E os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua vieram abaixo do esperado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No primeiro trimestre, a taxa havia ficado em 8,8%. Já no segundo trimestre, o número de desempregados caiu 8,3% em relação aos três primeiros meses do ano, totalizando 8,647 milhões de pessoas.

Nos Estados Unidos, a inflação do Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,2% em junho, após avançar 0,1% em maio. Segundo o Departamento de Comércio, nos 12 meses até junho, houve um avanço de 3%.

As Bolsas norte-americanas fecharam em alta nesta sexta, ajudando a dar suporte ao Ibovespa.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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