Ibovespa sobe forte e recupera os 125 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta nesta sexta (19), recuperando os 125 mil pontos. O principal destaque da sessão foi a Petz (PETZ3) após divulgar fusão com a Cobasi. 

O índice fechou em alta de 0,75%, a 125.124,30 pontos, acumulando uma baixa de 0,65% nesta semana.

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No destaque de alta de hoje, Petz explodiu 37,14% após anunciar a assinatura de um memorando para uma possível fusão com a Cobasi. A empresa se recupera dos resultados negativos que vinham desde seu IPO. 

Além disso, CVC (CVCB3) e Rede D’Or (RDOR3) se beneficiaram do alívio das curvas de juros futuros, fechando com altas respectivas de 6,67% e 4,85%. 

Por outro lado, o final desta semana apresentou quedas para o setor aéreo. Embraer (EMBR3) e Azul (AZUL4) fecharam com baixas de 2,86% e 1,29%, respectivamente.

Além disso, Prio (PRIO3) e Transmissão Paulista (TRPL4) caíram sem nenhum fato específico para o movimento intradiário se não a realização de lucros. Ambos os papéis trabalham em região de máximas.

Segundo Anderson Silva, head de renda variável e sócio da GT Capital, “com a escalada do conflito entre Israel e Irã, quem está com bom lucro nas posições pode querer realizar parte desses lucros”.

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Como o setor internacional impulsionou o Ibovespa

De acordo com Silva, depois de praticamente sete dias seguidos de queda no embalo dos dados fortes da economia americana (que cada vez mais vai empurrando para frente o começo dos cortes das taxas de juros), o abandono do esforço em zerar o déficit pelo governo e a escalada do conflito entre Israel e Irã, o Ibovespa conseguiu respirar.

“O índice respira em cima de uma região que serve de grande suporte para nosso mercado que é a região dos 125 mil pontos.  Dificilmente o mercado passa de vez por regiões de memória de preço que foram importantes em algum momento do passado”, afirma.

Além disso, a alta da semana no dólar segue refletindo a expressiva saída de capital estrangeiro do Brasil.

O analista destaca que “vemos um movimento geral de valorização do dólar frente às moedas dos países emergentes, também influenciada pelas possibilidades de manutenção por mais tempo da alta taxa de juros nos EUA”.

Por fim, o sócio da GT Capital ressalta que, em sua opinião, o dólar encontrou uma nova região de preço para as próximas semanas que é entre R$ 5,00 e R$ 5,20.