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Ibovespa (IBOV) fecha com ganhos de 1,8% após alta dos juros dos EUA e à espera do Copom

16 mar 2022, 17:12 - atualizado em 16 mar 2022, 17:18
Ibovespa
Ibovespa tem dia positivo após decisão do Fed e no aguardo pelo Copom (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) encerrou com forte valorização nesta quarta-feira (16), momentos após o Federal Reserve (Fed) anunciar a elevação da taxa de juros dos Estados Unidos e pouco antes de sair a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BCB).

O índice chegou a desacelerar depois do anúncio do banco central norte-americano, mas se recuperou e fechou em alta de 1,8%, a 110.918 pontos, segundo dados preliminares.

O Fed elevou em 0,25 ponto percentual, para a faixa 0,25-0,5%. Esse foi o primeiro aumento nos juros do país em 2022. A decisão das autoridades monetárias norte-americanas veio em linha com o esperado pelos mercados.

Os mercados norte-americanos reagiram bem à decisão, com S&P 500, Nasdaq Composite e Dow Jones encerrando com fortes ganhos.

Em comunicado, o Fed destacou que a inflação nos EUA permanece elevada, refletindo o “desequilíbrio entre oferta e demanda” relacionado à pandemia, com maiores pressões nos preços.

O Fed também lembrou que a guerra na Ucrânia traz complicações econômicas e humanitárias “tremendas”.

“As implicações para a economia dos Estados Unidos estão altamente incertas, mas, no curto prazo, a invasão e os eventos relacionados provavelmente criarão uma pressão adicional na inflação e pesarão sobre a atividade econômica”, afirmou o banco central.

O Fed ainda projetou que a taxa atingirá 1,75-2% até o fim do ano.

O Copom anunciará em instantes sua decisão sobre a Selic, a taxa básica de juros do Brasil. O mercado espera aumento de 1 ponto percentual, a 11,75%.

Entre os destaques do Ibovespa, a CVC Brasil (CVCB3) se sobressaiu como a maior alta desta quarta, disparando mais de 16% após os resultados. Já a Yduqs (YDUQ3) derreteu mais de 10%, mas por ter reportado resultados ruins.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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