Mercados

Ibovespa (IBOV) fecha em queda e quebra sequência de 7 pregões positivos

11 ago 2022, 17:05 - atualizado em 11 ago 2022, 17:21
Dividendos
Movimento do mercado refletiu a bateria de resultados divulgados (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) não conseguiu sustentar trajetória positiva e quebrou a sequência de sete pregões consecutivos em alta nesta quinta-feira (11).

O principal índice da Bolsa brasileira teve desvalorização de 0,47%, a 109.717,94 pontos.

O movimento do mercado refletiu a bateria de resultados divulgados ontem à noite, após o fechamento do mercado, e hoje de manhã, antes da abertura.

Após reportarem seus números, BRF (BRFS3), MRV (MRVE3) e Petz (PETZ3) despencaram mais de 9%.

Além disso, o Ibovespa sentiu a queda das ações da Petrobras, que recuou 2,12% (ordinária) e 2,05% (preferencial).

Próximos passos dos bancos centrais

Em relação à agenda econômica, investidores ainda estão contando com uma postura não tão agressiva do Federal Reserve (Fed) em seu ritmo de aperto monetário para conter a inflação nos Estados Unidos.

Essa perspectiva ganhou força após a divulgação dos dados de inflação americana, que vieram melhores que o esperado.

O indicador ficou estável em julho, depois de avançar 1,3% no mês anterior, de acordo com o Departamento do Trabalho.

O CPI deve ter subido 0,2% no mês passado, marcando a maior desaceleração mensal de aumento nos preços desde 2005.

De acordo com o departamento, o resultado teria sido puxado pela queda no custo da gasolina.

Após os números da inflação americana, o mercado passou a trabalhar com uma alta de 0,5% nos juros na próxima reunião do Federal Reserve (Fed).

O desempenho do mercado local hoje também refletiu a expectativa quanto aos próximos passos do Banco Central. Investidores estão confiantes de que o ciclo de alta da taxa Selic acabou ou está praticamente encerrado.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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