Mercados

Ibovespa (IBOV) minimiza perdas, mas não sai do vermelho; ações de aéreas derretem

29 set 2022, 17:10 - atualizado em 29 set 2022, 17:26
Ibovespa, Ações, Mercados, B3
Mercados seguem temorosos com a possibilidade de uma recessão econômica global em meio a um movimento de alta de juros ao redor do mundo (Imagem: Tainá da Silva)

O Ibovespa (IBOV) voltou a cair nesta quinta-feira (29), sofrendo por uma combinação de volatilidade nos mercados externos e proximidade do primeiro turno das eleições no Brasil.

Na onda vermelha de Wall Street, o índice de referência na B3 (B3SA3) recuou 0,73%, a 107.664,35 pontos. No pior momento do dia, o Ibovespa chegou a atingir os 106,2 mil pontos.

O setor de turismo foi destaque negativo da sessão após Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) despencarem mais de 8%.

Os mercados seguem temorosos com a possibilidade de uma recessão econômica global em meio a um movimento de alta de juros ao redor do mundo.

Nos Estados Unidos, os dados de pedidos de seguro-desemprego recuaram inesperadamente na semana passada, para 193.000, indicando que o mercado de trabalho americano continua forte.

Ainda, os dados da semana que antecede a última foram revisados, mostrando 4.000 pedidos a menos do que o informado anteriormente.

Com os dados do Departamento do Trabalho sugerindo um mercado resistente, investidores temem uma reação mais agressiva do Federal Reserve (Fed) para conter a inflação crescente nos EUA.

No Brasil, o foco da semana são as eleições. Candidatos à presidência participarão do debate promovido pela Globo hoje à noite. Além disso, o Datafolha divulgará uma nova pesquisa de intenções de voto, dando pistas sobre as chances de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer a disputa eleitoral no domingo (2).

Falas do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, também repercutiram no mercado.

Segundo Campos Neto, o BC adota em seu cenário de referência a projeção de mercado para os juros do Boletim Focus que aponta para uma redução inicial na Selic em junho de 2023.

Usando esse corte, a autoridade monetária atinge seus objetivos para a inflação, comentou.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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