Mercados

Ibovespa (IBOV) crava 4ª baixa consecutiva, com mercado à espera da ‘Super Quarta’

16 set 2022, 17:08 - atualizado em 16 set 2022, 18:18
Ibovespa
Investidores temem postura mais agressiva do Fed na próxima semana de decisão dos juros nos EUA (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) cravou seu quarto pregão consecutivo em queda nesta sexta-feira (16), tendo seu desempenho afetado mais uma vez pelo viés negativo dos mercados no exterior.

O principal índice da Bolsa brasileira teve queda de 0,61%, a 109.280,37 pontos. Esse é o menor patamar desde 9 de agosto de 2022, quando fechou ao redor dos 108 mil pontos.

Com a desvalorização do dia, o índice fechou a semana acumulando rentabilidade negativa de 2,69%.

Investidores continuam temendo uma postura mais agressiva do Federal Reserve (Fed) em relação aos juros dos Estados Unidos. As preocupações aumentaram depois da divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor nos EUA (CPI, na sigla em inglês), que vieram piores que o esperado.

Na próxima semana, acontecerá a “Super Quarta”, quando o Banco Central e o Fed anunciam decisões sobre a política monetária de seus respectivos países.

Ao longo desta semana, os mercados passaram a considerar alta de 0,75-1% pelo Fed. Em relação à decisão do Copom, existe a possibilidade de uma nova alta pontual de 0,25%, com o objetivo, segundo Cassiano Konig, sócio da GT Capital, de tentar conter a volatilidade externa.

“É importante mencionar que o contexto mundial de inflação alta e dados mais frágeis da China, EUA e Europa têm levado os investidores a buscar ativos de menor risco, como a renda fixa que vem oferendo excelentes taxas nos títulos públicos”, completa Konig.

Maiores altas e baixas

A Natura (NTCO3) desabou 10,47%, cotada a R$ 14,96, após esclarecer para o mercado que não está conduzindo qualquer estudo para uma potencial cisão da Aesop ou a venda da The Body Shop.

O setor de educação também enfrentou um pregão difícil, com Cogna (COGN3) derretendo 9,22% e Yduqs (YDUQ3) 5,52%.

A Sabesp (SBSP3) voltou a cair, desta vez 4,05%. O UBS BB recentemente cortou a recomendação da ação para “neutra”, com perspectivas baixas de privatização, apesar de alguns candidatos ao governo do estado de São Paulo sinalizarem intenções de vender a empresa de saneamento.

A ação da BB Seguridade (BBSE3) avançou 4,02%. Analistas do Citi elevaram o preço-alvo de R$ 28 para R$ 33, reiterando recomendação de compra.

Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) figuraram entre os destaques positivos nesta sexta, enquanto os BDRs do Nubank (NUBR33) recuaram 4,2% com a notícia de que a companhia descontinuará seu programa de BDRs Nível III na B3 para focar na negociação de seus papéis na Bolsa de Nova York.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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