Mercados

Haddad como ministro da Economia? Ibovespa cai forte, à espera de formação do novo governo

07 nov 2022, 18:05 - atualizado em 07 nov 2022, 18:26
Ibovespa
O mercado de ações local acelerou a queda nesta segunda com Fernando Haddad (PT) aparecendo como o mais novo cotado para assumir o Ministério da Economia (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV), que já iniciou o pregão desta segunda-feira (7) em queda, caiu forte no início da tarde e se manteve com desvalorização expressiva até o seu fechamento.

O índice de referência da B3 (B3SA3) terminou o dia em queda de 2,38%, a 115.342,40 pontos, com o mercado avaliando os possíveis nomes que Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito para seu terceiro mandato no cargo de presidente da República, pode indicar para seu governo.

Investidores caçam sinais sobre a formação da equipe de Lula, em especial o nome que irá comandar a pasta da Economia a partir de 2023.

O mercado de ações local acelerou a queda nesta segunda com Fernando Haddad (PT), que disputou o governo do Estado de São Paulo, aparecendo como o mais novo cotado para assumir o Ministério da Economia.

O nome passou a ser considerado após o resultado do segundo turno das eleições, com Haddad perdendo a disputa para Tarcísio de Freitas, do Republicanos.

A escolha de Haddad para o cargo seria uma forma de o PT manter um dos ministérios mais importantes, junto com o da Educação e da Saúde.

Lula ainda não confirmou quem irá ocupar o cargo. Outros nomes ainda são considerados pelo mercado. O principal é Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central (BC).

Os investidores também se atentaram aos potenciais nomes para participar da transição entre governos, além das negociações por mais gastos fiscais no Orçamento de 2023.

De acordo com Dan Kawa, diretor de investimentos da TAG Investimentos, o cenário ainda está indefinido e existe muita especulação sobre o que será da agenda econômica do governo Lula.

Por outro lado, o investidor estrangeiro tem dado suporte à Bolsa brasileira.

“Não há argumentos contra este movimento de mercado, que pode continuar”, avaliou, em comentário a clientes.

Destaques de queda, as ações de Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) desabaram 10,64% e 8,72%, respectivamente, diante de menores expectativas com os programas de financiamento estudantil no próximo ano.

Alpargatas (ALPA4), que desabou mais de 15% no pregão passado por conta dos resultados, voltou a cair forte, fechando em queda de 7,46% hoje. O setor de varejo e consumo viveu um dia negativo na Bolsa.

A SLC Agrícola (SLCE3) recuou quase 6%. Na sexta, a companhia divulgou seus resultados trimestrais.

Dentre os destaques de alta, a BB Seguridade (BBSE3) mostrou ganhos de 1,04%. A seguradora reportou lucro de R$ 1,65 bilhão no terceiro trimestre do ano.

Petrobras (PETR4) caiu 4,06%, enquanto Vale (VALE3) terminou com perdas de 0,53%. O Banco do Brasil (BBAS3) teve forte recuo de 3,49%.

Com informações da Reuters.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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