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Ibovespa (IBOV) volta a ser contaminado pelo exterior e crava queda na semana; confira o fechamento

22 set 2023, 17:21 - atualizado em 22 set 2023, 17:41
ibovespa
Ibovespa segue impactado pela Super Quarta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) não sustentou a alta da abertura e teve um pregão fraco nesta sexta-feira (22), tendo encerrado em leve queda de 0,12%, a 116.008,64 pontos.

Com isso, o índice de referência da Bolsa brasileira encerrou a semana acumulando perdas de 2,31%.

O suporte hoje veio de Wall Street e Vale (VALE3), com a mineradora encerrando em alta de 0,74%, levantada pelos preços do minério de ferro na Ásia.

Petrobras (PETR4), que avançou 0,80%, foi outra empresa que impediu que o Ibovespa caísse na sessão.

Andre Fernandes, head de renda variável e sócio da A7 Capital, diz que a performance do pregão também representa uma correção técnica, após a forte baixa nesta quinta devido ao comunicado mais hawkish (agressivo) do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, após a decisão de manter os juros americanos em 5,25-5,50%.

O comunicado e as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, deram a entender que os juros devem permanecer elevados por mais tempo.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por um novo corte de 0,50 ponto percentual na reunião desta semana. O que repercutiu mesmo foi o comunicado das autoridades monetárias locais, que dividiu opiniões.

Enquanto uns consideraram a postura da autoridade monetária mais “pé no chão”, outros acreditam que a falta de sinalizações quanto a um corte mais agressivo nas reuniões seguintes, de 0,75 ponto percentual, colocou um tom mais duro nas falas do Copom.

Mesmo com a continuidade do ciclo de flexibilização dos juros no Brasil, o peso do exterior prevalece. Logo após a decisão do Copom, analistas já sinalizaram que a Bolsa doméstica pode sofrer pressão no curto prazo, justamente pelo tom mais duro apresentado pelo banco central dos EUA.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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