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Ibovespa (IBOV) abre em queda, com fiscal e guerra comercial no radar; 5 coisas para saber antes de investir hoje (16)

16 out 2025, 10:12 - atualizado em 16 out 2025, 10:12
ações ibovespa
(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (16) em queda, na contramão do tom positivo dos índices futuros de Wall Street. No radar, está a continuidade da guerra comercial entre Estados Unidos e China, além de incertezas relacionadas ao fiscal.

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Por volta de 10h10 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira tinha queda de 0,56%, aos 141.807,46 pontos.



dólar à vista opera em queda ante o real. No mesmo horário, a moeda norte-americana registrava leve recuo a R$ 5,4460 (-0,16%).

Day Trade:

Radar do mercado:

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta-feira (16)

1 – Guerra comercial

Ontem, o presidente Donald Trump afirmou, durante uma coletiva no Salão Oval da Casa Branca, que os EUA estão em uma “guerra comercial” com a China.

Os governos das maiores economias do mundo tentam organizar um encontro entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, visando reduzir as tensões e avançar nas negociações.

Em publicação nas redes sociais, o republicano voltou a criticar o país asiático por não comprar soja dos Estados Unidos e afirmou considerar medidas de retaliação.

“Acredito que a China, propositalmente, deixou de comprar nossa soja, causando dificuldades aos nossos produtores — um ato economicamente hostil. Estamos avaliando encerrar negócios com a China ligados a óleo de cozinha e outros itens do comércio, como forma de retaliação. Podemos facilmente produzir nosso próprio óleo, sem precisar importá-lo da China”, escreveu Trump.

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2 – Prévia do PIB

O indicador mensal de atividade econômica (IBC-Br) registrou alta de 0,4% em agosto, mostra dado divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (16). A expectativa do mercado era de que o índice avançasse 0,70% no sétimo mês do ano.

A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) foi a 2,6% no ano, enquanto passou a um ganho de 3,2% no acumulado em 12 meses.

O indicador de indústria subiu 0,9%, seguido pelo de impostos e serviços, que avançaram 0,7% e 0,2%, respectivamente. Já o IBC-Br de agropecuária teve baixa de 1,9%.

3 – Fiscal

Tribunal de Contas da União (TCU) acatou um recurso apresentado pelo governo e suspendeu nesta quarta-feira (15) uma decisão anterior que obrigava o Executivo Federal a buscar o centro da meta fiscal no ano de 2025, segundo decisão da corte de contas vista pela Reuters.

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Advocacia-Geral da União havia argumentado que não permitir o cumprimento da meta fiscal em seu intervalo anterior poderia gerar “grave risco à execução das políticas públicas a cargo da União”.

Se fosse colocado em prática o entendimento inicial do TCU de que deveria ser dado foco ao centro da meta, o governo poderia ser forçado a ampliar a contenção de verbas de ministérios.

O alvo para 2025 é de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), o que corresponde a R$ 31 bilhões para mais ou para menos.

4 – Ouro em alta

ouro, tradicionalmente considerado um dos investimentos mais seguros, atingiu uma nova máxima histórica intradia nesta quinta-feira (16), impulsionado pelos atritos comerciais entre Estados Unidos e China e pelas expectativas de que o Federal Reserve mantenha uma política monetária mais flexível.

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Mais cedo, o contrato de ouro mais negociado, com vencimento em dezembro, chegou a US$ 4.266,65 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Este foi o quinto pregão consecutivo de valorização do metal.

Por volta das 9h40, o ouro avançava 1,27%, sendo cotado a US$ 4.254,76 por onça-troy.

Investidores projetam ao menos mais cortes na taxa de juros dos EUA até o final do ano, mesmo com o presidente do Fed, Jerome Powell, avaliando que a economia norte-americana apresenta uma trajetória ligeiramente mais sólida do que o esperado.

5 – WEG (WEGE3)

WEG (WEGE3) firmou acordos para aquisição de aproximadamente 54% do capital social da Tupinambá Energia (Tupi Mob), empresa com atuação no mercado de softwares e gestão de redes de recarga de veículos elétricos. O valor total do investimento é de R$ 38 milhões, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (26).

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Com a aquisição, a companhia está de olho em avanço no ecossistema de mobilidade elétrica, tendo em vista que Tupinambá Energia é proprietária do Aplicativo Tupi, plataforma digital que conecta usuários de veículos elétricos a redes de recarga.

Segundo o comunicado, o aplicativo conta com mais de 370 mil usuários cadastrados e mais de 1,3 milhão de recargas realizadas, já forneceu 26 GWh de energia.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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