Mercados

Ibovespa (IBOV) engata mais uma queda, com cenário eleitoral no radar; 5 coisas para saber antes de investir hoje (17)

17 dez 2025, 10:15 - atualizado em 17 dez 2025, 10:18
ações ibovespa
(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (17) oscilando entre leve alta e leve baixa, após ter tombado mais de 2% na véspera, sob o peso da incerteza sobre os juros e cenário eleitoral.

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Em dia de agenda esvaziada, as atenções dos investidores continuam voltadas para os desdobramentos sobre as eleições de 2026.

Por volta de 10h15 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira acelerou queda e recuava 0,66%, aos 157.535,22 pontos. 



dólar à vista opera em leve queda ante o real. No mesmo horário, a moeda norte-americana caia a R$ 5,5031 (-0,10%).

Radar do Mercado:

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Day Trade:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta-feira (17)

1 – Eleições 2026 no radar

O meio da semana chegada com a agenda de indicadores praticamente vazia e o investidor brasileiro passa a acompanhar mais de perto os desdobramentos do cenário eleitoral de 2026, que começam a ganhar peso nas expectativas do mercado.

Levantamento divulgado ontem pela Genial/Quaest mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente das intenções de voto em um eventual primeiro turno, com 41%. Na sequência aparece o senador e filho do ex-presidente Jair BolsonaroFlávio Bolsonaro (PL), com 23%, enquanto o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), soma 10%.

Nos cenários de segundo turno, a pesquisa indica vantagem de Lula sobre os principais nomes da direita. Contra Flávio Bolsonaro, o petista teria 46% das intenções de voto, ante 36% do senador. Em uma disputa com Tarcísio, Lula aparece com 45%, enquanto o governador paulista alcança 35%.

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Embora ainda faltem muitos meses para a eleição, os números começam a ser assimilados pelo mercado, que passa a considerar com mais atenção a possibilidade de reeleição do atual presidente.

2 – Flávio Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro tem se movimentado para tentar superar o ceticismo inicial de investidores em relação à sua candidatura presidencial em 2026. No entanto, ainda pode levar meses até que apresente uma agenda concreta e seu nome forte na economia para tocá-la, disseram pessoas familiarizadas com os planos à Reuters.

Após um almoço na última quinta-feira no escritório do UBS em São Paulo, no qual participantes questionaram a seriedade de sua investida eleitoral, o senador se reúne nesta semana com bancos, fundos de investimento, líderes empresariais e um podcast voltado ao mercado, disseram duas fontes à Reuters.

Uma pessoa a par dos planos afirmou que ele dificilmente definirá um programa econômico antes de fevereiro. Até lá, pretende manter uma agenda intensa de reuniões com o setor privado e viagens internacionais, incluindo uma visita aos Estados Unidos.

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O objetivo, segundo as fontes, é apresentar a candidatura como crível a um segmento que ajudou a levar seu pai, Jair Bolsonaro, ao Palácio do Planalto em 2018. O ex-presidente, que cumpre pena por envolvimento em uma trama golpista após sua derrota eleitoral de 2022, indicou neste mês o filho mais velho para disputar o cargo máximo do país em 2026.

A decisão foi mal recebida pelo mercado, com imediata queda do dólar e da bolsa. Muitos investidores apostavam que Bolsonaro apoiaria um candidato com passagem pelo Executivo, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seu ex-ministro, para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no próximo ano.

3 – Petrobras (PETR4) compra fatia da Lightsource BP

Petrobras (PETR4) anunciou na terça-feira (16) a aquisição de 49,99% das subsidiárias da Lightsource BP no Brasil, operação que marca a entrada da companhia no segmento de geração de energia solar no país.

A transação dará origem a uma joint venture, com gestão compartilhada entre a estatal e a empresa do grupo da petrolífera britânica BP, voltada ao desenvolvimento de projetos de energias renováveis onshore.

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“Cumpre ressaltar, que no atual estágio, o valor da transação não é materialmente relevante para a Petrobras“, disse a empresa em comunicado.

De acordo com a Petrobras, a parceria tem como objetivo estruturar projetos rentáveis de energia renovável e ampliar a presença das duas companhias entre os principais players do setor no mercado brasileiro.

4 – TIM pagará R$ 2,21 bilhões em proventos

O conselho de administração da TIM (TIMS3) aprovou a distribuição de proventos no montante total de R$ 2,21 bilhões, como antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2025, a ser imputada ao dividendo mínimo obrigatório da companhia.

Do total, R$ 1,79 bilhão será distribuído na forma de dividendos, correspondentes a R$ 0,7482883774, por ação ordinária.

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Farão jus aqueles com posição acionária na companhia em 19 de dezembro de 2025. As ações adquiridas após esta data estarão ex-direito de distribuição de dividendos. O pagamento dos dividendos ocorrerá até o dia 30 de dezembro de 2025.

Já o valor de R$ 420 milhões será distribuído a título de juros sobre o capital próprio (JCP), correspondentes a R$ 0,1755760439, por ação ordinária.

Terão direito aos JCP aqueles com posição acionária na Tim em 22 de dezembro de 2025. As ações adquiridas após esta data estarão ex-direito ao recebimento. O pagamento ocorrerá até o dia 30 de junho de 2026.

5 – Inflação do Reino Unido

inflação do Reino Unido caiu de forma muito mais acentuada do que o previsto em novembro, para 3,2%, o nível mais baixo desde março, ante 3,6% em outubro, mostraram dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (17), consolidando as expectativas do mercado de que o Banco da Inglaterra (BoE) cortará os juros nesta quinta-feira.

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A queda da inflação refletiu a redução nos preços de bolos, biscoitos, cereais e confeitos, além de um impacto menor dos preços do tabaco e dos descontos da Black Friday em roupas femininas, informou o Escritório de Estatísticas Nacionais.

O resultado ficou abaixo de todas as previsões em uma pesquisa da Reuters com economistas, que apontava para uma queda para 3,5%, e também abaixo da própria expectativa do BoE, de um recuo para 3,4%.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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