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Ibovespa (IBOV) abre em leve alta com tarifas, resultados do Itaú e mais balanços corporativos; 5 coisas para saber ao investir hoje (6)

06 ago 2025, 10:15 - atualizado em 06 ago 2025, 10:15
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Ibovespa abre em alta nesta quarta-feira (6). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta quarta-feira (6) em alta com as tarifas de Donald Trump em vigor, resultados do Itaú e mais balanços corporativos.

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Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira avança 0,05%, aos 133.212,73 pontos.



O dólar à vista oscilava pouco ante o real nesta quarta-feira, conforme os investidores navegavam por incertezas relacionadas à entrada em vigor da tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, com comentários do presidente do Banco Central também no radar.

No mesmo horário de abertura do índice, porém, a moeda norte-americana subia 0,34%, a R$ 5,4874 na venda.

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Hoje, após o fechamento do mercado, saem os balanços de Braskem (BRKM5), C&A (CEAB3), Cogna (COGN3), Espaçolaser (ESPA3), Copel (CPLE6), Eletrobras (ELET3), Brava Energia (BRAV3), Fras-le (FRAS3), Guararapes (GUAR3), Hypera (HYPE3), Minerva (BEEF3), Santos Brasil (STBP3), Suzano (SUZB3) e Totvs (TOTS3).

Day Trade: 

Radar do mercado: Itaú (ITUB4), Embraer (EMBR3), Prio (PRIO3) e outros destaques desta quarta-feira (6)

Confira os 5 assuntos que movimentam o Ibovespa nesta quarta-feira (6): 

1- Tarifas entram em vigor nesta quarta

Hoje, entra em vigor a tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros exportados aos EUA. A medida, anunciada no mês passado, afeta 95 categorias e mais de 3,8 mil itens, apesar de prever cerca de 700 exceções, como suco de laranja, combustíveis, aeronaves civis e alguns metais.

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Segundo a Casa Branca, a decisão responde a ações do governo brasileiro consideradas ameaças à segurança e à política externa dos EUA, citando o ministro Alexandre de Moraes por suposta perseguição a opositores e restrições à liberdade de expressão. As tentativas de negociação seguem travadas, com Lula afirmando disposição para dialogar, mas vendo pouco espaço para recuos americanos.

O governo brasileiro prepara um plano de contingência para apoiar empresas, incluindo busca por novos mercados, reforço do consumo interno, crédito subsidiado, compras governamentais e renúncias fiscais. O cenário político interno também pressiona o clima diplomático, em meio à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e à obstrução legislativa pela oposição.

2- Pacote de Lula contra tarifa dos EUA terá crédito e compras governamentais, diz Haddad

O ministro Fernando Haddad afirma que o pacote de ajuda do governo Lula para setores afetados pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros incluirá linhas de crédito e aumento das compras governamentais.

Em coletiva em Brasília, Haddad disse que as medidas poderão ser apresentadas por medida provisória para vigorar imediatamente, decisão que caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto será encaminhado ainda hoje pelo Ministério da Fazenda ao Palácio do Planalto.

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O ministro também informou que tem agendada para a próxima quarta-feira (13) uma conversa virtual com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, para discutir as tarifas. Dependendo do avanço das tratativas, o diálogo poderá evoluir para uma reunião presencial.

3- Itaú (ITUB4): Lucro sobe mais 14% no 2T25 e vai a R$ 11,5 bilhões; ROE chega a 23%

Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, alta de 14,3% ante o mesmo período do ano passado. A cifra ficou dentro da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 11,3 bilhões.

Conhecido por ser um relógio suíço, devido à sua entrega de resultados recorrentes, o Itaú confirma, assim, o bom momento operacional que vive nos últimos anos. O Itaú também aprovou mais uma rodada de juros sobre o capital próprio, a R$ 0,36 por ação.

O banco é apontado por analistas como o mais seguro da bolsa e, diferente de seus concorrentes, como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), não passou por uma grande deterioração das principais linhas, como inadimplência e ROE (retorno sobre o patrimônio líquido).

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4- Prio (PRIO3) tem queda de 54% no lucro líquido do 2T25; veja os principais números

Prio (PRIO3) registrou lucro líquido 54% menor no segundo trimestre de 2025 (2T25) em relação ao mesmo período do ano passado, a US$ 122,5 milhões, em dado que considera ajustes pela norma IFRS-16.

O resultado operacional da petroleira, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), apresentou queda de 57% na base anual, para US$ 260 milhões, de acordo com o balanço da companhia. A margem Ebitda da Prio afundou 30 pontos percentuais, para 55%, no mesmo período.

Na véspera, a Prio divulgou sua prévia operacional de julho, mês em que produziu uma média de 100,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boed).

No segundo trimestre como um todo, a produção total da Prio foi de 100,1 mil boed, crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Os campos da petroleira incluem o cluster de Polvo e Tubarão Martelo e os campos de Frade, Albacora Leste e Peregrino.

No relatório de resultados desta terça, a Prio disse que vê a redução de seu “lifting cost” como melhor proteção contra a volatilidade do petróleo Brent.

5- Embraer (EMBR3) divulga ajuste no resultado do 2T25 e reporta lucro de R$ 675 milhões

Embraer (EMBR3) informou ao mercado um ajuste no relatório de resultados referente ao segundo trimestre de 2025 (2T25). Com isso, a fabricante corrigiu um erro contábil que impacta diretamente a linha de lucro/prejuízo líquido prejuízo do período, passando o resultado do prejuízo líquido ajustado anunciado inicialmente de R$ 53,4 milhões para um lucro líquido ajustado de R$ 675,0 milhões.

De acordo com o comunicado, os ajustes referem-se à correção do valor reportado na linha Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos.

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“A Embraer ressalta que as demonstrações financeiras do período contidas no ITR Formulário de Informações Trimestrais (ITR) foram publicadas corretamente e não há qualquer ajuste a ser realizado”, diz o documento.

*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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