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Ibovespa (IBOV) abre em queda com medidas para evitar alta do IOF e com EUA e China no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje

09 jun 2025, 10:20 - atualizado em 09 jun 2025, 10:21
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Ibovespa abre em queda nesta segunda-feira (9). (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta segunda-feira (9) em queda com acordo entre o governo e o Congresso para adotar medidas compensatórias que evitam o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e acordo entre Estados Unidos e China.

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Por volta das 10h04 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira caia 0,04%, aos 136.047,37 pontos.



O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nas primeiras negociações desta segunda-feira, conforme investidores avaliavam o anúncio feito no domingo (8) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da proposta que visa substituir o aumento do IOF, que inclui taxação de 5% sobre títulos como LCI e LCA. O câmbio reage também às conversas entre EUA e China.

Às 9h04 (horário de Brasília), o dólar à vista caía 0,24%, a R$ 5,5567 na venda.

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Day Trade

Radar do mercado

Confira os 5 assuntos que impactam o Ibovespa nesta segunda-feira (9)

1 – Acordo define recuo em alíquotas do IOF

Um acordo entre Governo Federal e lideranças do Congresso definiu que o aumento do IOF vai ser revisto e que a compensação virá de aumento de taxação para as bets e fim de isenções de impostos em investimentos.

Após a reunião de cerca de seis horas neste domingo, o ministro da FazendaFernando Haddad, revelou que as medidas devem ser detalhadas nesta segunda-feira. Ele qualificou o encontro como “histórico, aberto e franco”.

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No pacote acordado, além da taxação de bets, constam ainda mudança na tributação de instituições financeiras e a cobrança de Imposto de Renda de 5% sobre títulos atualmente isentos, como LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).

Ficou previsto também que o governo vai apresentar um projeto de lei complementar com cortes estimados em 10% em isenções fiscais, em modelo que ainda será discutido com o Congresso. Não foi apresentado o impacto final das medidas na previsão inicial do governo em arrecadar R$ 21 bilhões quando aumentou o IOF.

2- Economistas cortam projeção para a inflação de 2025 mais uma vez

Os economistas ouvidos pelo Banco Central voltaram a cortar a projeção para a inflação de 2025 no Boletim Focus desta segunda-feira (9). A estimativa saiu do patamar de 5,46% para 5,44% ao final do ano.

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Para 2026 e 2027, as expectativas foram mantidas em 4,50% e 4,00%, respectivamente. Para 2028, por sua vez, eles também mantiveram as projeções em 3,85%.

Já as apostas para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foram ajustadas de 2,13% para 2,18%. Para 2026, 2027 e 2028, os crescimentos esperados para a economia do país são de respectivos 1,81%, 2,00% e 2,00%.

Em relação à Selic, os economistas não veem novas altas nem cortes este ano e mantiveram a projeção de 14,75%. Para 2026 e aos dois anos seguintes, as perspectivas para a taxa básica de juros são 12,50%, 10,50% e 10%, respectivamente.

As expectativas para o dólar apontam para cotação na casa dos R$ 5,80 em 2025, 2027 e 2028. Para 2026, a aposta é de R$ 5,89.

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3- EUA e China se reúnem para discussões comerciais em Londres

Três das principais autoridades do governo Donald Trump se reúnem com autoridades chinesas em Londres nesta segunda-feira (9). O objetivo é resolver a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, representarão o país nas negociações, anunciou Trump em uma publicação na plataforma Truth Social, sem fornecer mais detalhes.

O Ministério das Relações Exteriores da China disse neste sábado que o vice-premiê He Lifeng estará no Reino Unido entre 8 e 13 de junho, acrescentando que a primeira reunião do mecanismo de consulta econômica e comercial entre a China e os EUA será realizada durante essa visita.

4- Decreto de Trump que proíbe viagens de cidadãos de 12 países entra em vigor hoje (9)

O decreto do presidente dosEstados Unidos que proíbe viagens de cidadãos de 12 países para o território norte-americano entrou em vigor às 1h01 (horário de Brasília) desta segunda, em uma medida anunciada pelo presidente para proteger o país de “terroristas estrangeiros”.

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Os países afetados pela proibição são Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

A entrada de pessoas de outros sete países – Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela – será parcialmente restrita.

Trump disse que esses países abrigam uma “presença em larga escala de terroristas”, não cooperam com a segurança de vistos, não têm capacidade de verificar as identidades dos viajantes, bem como possuem registros inadequados de históricos criminais e altas taxas de permanência acima do permitido nos EUA.

5- Gol (GOLL4) conclui recuperação judicial nos Estados Unidos

Gol (GOLL4) informou ao mercado na última sexta-feira (6) a conclusão do seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11), cerca de um ano e meio após o início da reestruturação financeira.

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O anúncio era amplamente esperado pelo mercado, uma vez que o plano para a saída do processo já havia sido aprovado em assembleias com acionistas.

Segundo o fato relevante, a companhia aérea está preparada para seguir ampliando sua posição de liderança na aviação latino-americana, tendo em vista uma situação financeira fortalecida, a posição de mercado, suporte da Abra, entre outros fatores.

*Com informações de Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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