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Ibovespa (IBOV) repercute intenção de fusão entre frigoríficos e balanço do Banco do Brasil (BBAS3); 5 coisas para saber ao investir hoje (16)

16 maio 2025, 10:13 - atualizado em 16 maio 2025, 10:13
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Ibovespa abre volátil nesta sexta-feira, 16 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta sexta-feira (16) volátil, com as processadoras de carnes Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), e o balanço do Banco do Brasil (BBAS3) no radar.

Por volta das 10h03 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira desacelerava 0,08%, aos 139.216,72 pontos.



O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nas primeiras negociações de hoje, a caminho de fechar a semana em alta, à medida que os investidores seguem de olho em novidades sobre as negociações comerciais dos Estados Unidos com parceiros, enquanto aguardam dados econômicos da maior economia do mundo.

Às 10h (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,36%, a R$ 5,7020 na venda.

Day Trade

Radar do Mercado

Confira os 5 assuntos que impactam o Ibovespa nesta sexta-feira (16)

1 – ‘A curva é fechada e o governo parece querer acelerar’

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que, hoje, os holofotes voltam a se concentrar no risco fiscal, em meio a uma agenda macroeconômica mais esvaziada.

O temor de um descontrole nas contas públicas voltou ao radar, após a coluna do jornalista Thomas Traumann, na revista Veja, publicar sobre medidas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem estudando para recuperar a sua popularidade, após o escândalo das fraudes do INSS vir à tona.

O que mais incomodou o mercado foi a notícia de que o Ministério do Desenvolvimento Social está preparando uma proposta para reajustar o valor do Bolsa Família. A sugestão é de que o benefício aumente de R$ 600 para R$ 700, a partir de janeiro de 2026. O governo já negou.

Ontem, o Ibovespa “até se deu ao luxo de se descolar do câmbio e cravar mais um recorde de fechamento”, superando, pela primeira vez, a marca dos 139 mil pontos. “Mas o pano de fundo segue desconfortável: estamos cada vez mais expostos à volatilidade provocada por sinais de um irresponsável expansionismo fiscal eleitoreiro reincidente, num governo que já empurrou os juros reais longos para acima de 7% — um patamar insustentável a longo prazo”, afirma Spiess.

Contudo, o mercado segue apostando em uma mudança do pêndulo político em 2026. Mas até lá, o analista aponta que a trajetória tende a ser tudo, menos linear. “A insistência em acelerar com os juros reais batendo perto de 15% torna esse caminho ainda mais tortuoso — quando não perigosamente instável”, completa.

2 – MBRF? Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) vão combinar operações

3 – Banco do Brasil (BBAS3) pagará R$ 1,9 bi em juros sobre o capital próprio

Banco do Brasil aprovou mais uma rodada de juros sobre o capital próprio (JCP), a R$ 1,9 bilhão. Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,33 em juros sobre o capital próprio, a serem pagos em 12 de junho de 2025.

Quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 02  de junho para comprar o papel. A partir de 03 de junho, a ação passará a ser negociada “ex-proventos”.

4 – Ambipar (AMBP3) registra prejuízo líquido de R$ 165,8 milhões no 1T25, queda de 18% em relação ao ano anterior

Ambipar (AMBP3) registrou prejuízo líquido de R$ 165,8 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25). O montante representa uma redução de 18% em relação ao mesmo período de 2024, quando a companhia teve resultado negativo de R$ 202,1 milhões.

Já a receita líquida totalizou R$ 1,73 bilhão, um recorde para a empresa, com crescimento de 37,3% na comparação anual.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que mensura o potencial de geração de caixa operacional, chegou a R$ 552 milhões nos primeiros três meses deste ano, um salto de 47,4% na comparação anual e de 17,7% na comparação trimestral.

5 – IGP-10 registra queda inesperada em maio e recua pelo 2º mês seguido

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou queda inesperada em maio, de 0,01%, caindo pelo segundo mês seguido após o recuo de 0,22% em abril, em resultado puxado pela baixa dos preços de matérias-primas brutas, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve queda de 0,17% em maio, depois de cair 0,47% no mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou a mesma taxa de abril, uma alta de 0,42%.

*Com informações de Reuters 

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações.
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