Ibovespa (IBOV) abre próximo da estabilidade em alerta com novas ameaças de Trump; 5 coisas para saber ao investir hoje (16)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (16) perto da estabilidade em alerta com novas ameaças de Trump.
Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira sobe 0,04%, aos 135.302,91 pontos.
O dólar à vista oscilava pouco ante o real nesta manhã, conforme os investidores demonstravam cautela enquanto aguardam novidades sobre as incertezas no radar, que incluem a ameaça tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o impasse entre governo e Congresso em torno do IOF.
No mesmo horário, a moeda norte-americana subia 0,15%, a R$ 5,5677 na venda.
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Confira os 5 assuntos que movimentam o Ibovespa nesta quarta-feira (16):
1 – Tensão entre Brasil e EUA aumenta com novo ataque de Trump
A guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos ganha um novo capítulo. Ontem, o governo norte-americano anunciou a abertura de uma investigação para avaliar se atos, políticas e práticas do governo brasileiro são “injustas ou discriminatórias” e estariam prejudicando o comércio dos EUA.
A investigação tem como alvo os “ataques do Brasil contra empresas americanas de mídia social”, além de outras práticas que Washington considera desleais. Segundo o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), os EUA vêm enfrentando restrições de acesso ao mercado brasileiro há décadas, embora o órgão não tenha apresentado provas concretas no comunicado.
Entre os pontos que serão analisados estão o comércio digital e serviços de pagamento eletrônico, tarifas supostamente injustas e preferenciais, medidas anticorrupção, proteção à propriedade intelectual, comércio de etanol e o combate ao desmatamento ilegal.
2- Popularidade de Lula melhora após tarifa de Trump
A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a subir após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e diante da campanha do governo pela taxação dos super-ricos, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).
De acordo com o levantamento, a aprovação ao governo subiu de 40% para 43%, enquanto a desaprovação recuou de 57% para 53%, em comparação com a pesquisa anterior, realizada em 4 de junho.
Embora as variações estejam dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, a diferença entre aprovação e desaprovação caiu de 17 para 10 pontos.
3- Audiência no STF sobre elevação do IOF termina sem acordo
Audiência de conciliação promovida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) entre o Governo Federal e o Congresso Nacional sobre o (IOF), na terça-feira (15), terminou sem acordo, com os dois lados apontando que preferem aguardar a decisão judicial, segundo termo assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Na reunião, representantes da Câmara, do Senado e do Executivo “entenderam que a decisão judicial seria o melhor caminho para dirimir esse conflito”, de acordo com o documento divulgado pela assessoria de imprensa do STF.
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4- Conselho da Randon (RAPT4) aprova emissão de ações de até R$ 200 milhões
O Conselho de Administração da fabricante de implementos rodoviários, Randon (RAPT4), aprovou um aumento de capital mediante subscrição privada de novas ações ordinárias e preferenciais, totalizando um valor de até R$ 200 milhões.
Em fato relevante, o grupo informou que o valor do aumento de capital será entre R$ 76,2 milhões e R$ 200 milhões, a ser utilizado para fortalecer sua estrutura de capital e patrimônio.
O preço de emissão será de R$ 7,14 por ação ordinária e R$ 7,87 por ação preferencial, representando descontos de 9,2% e 2,6%, respectivamente, quando comparados ao preço de fechamento do pregão prévio ao anúncio, a R$ 7,87 para a ação ordinária e R$8,08 para a ação preferencial.
Poderão ser emitidas até 9,3 milhões de ações ordinárias e quase 17 milhões de ações preferenciais.
5 – Aura estreia na Nasdaq e levanta US$ 196 milhões em IPO nos EUA
A Aura Minerals (AURA33) anunciou a precificação de sua oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos, com a distribuição de 8.100.510 ações ordinárias ao preço de US$ 24,25 por papel.
A operação movimentará aproximadamente US$ 196 milhões (cerca de R$ 1,06 bilhão ao câmbio atual), desconsiderando a opção adicional de ações concedida aos bancos coordenadores.
Com a operação, a mineradora inicia sua negociação na Nasdaq Global Select Market sob o ticker AUGO, parte de sua estratégia para transferir o principal local de listagem para os EUA, aumentando a liquidez dos papéis e ampliando o acesso a investidores globais.
A empresa informou que não haverá direito de preferência para os atuais detentores de BDRs listados na B3, nem qualquer oferta pública no Brasil, conforme exigências legais da CVM.
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*Com informações de Reuters