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Ibovespa (IBOV) avança na abertura, apesar de cautela internacional

31 maio 2022, 10:03 - atualizado em 31 maio 2022, 10:03
petróleo, selic, combustíveis
Nos EUA, espera-se a divulgação da confiança do consumidor do Conference Board, além do PMI de Chicago. (Imagem: Rosa Panggabean/REUTERS)

O Ibovespa (IBOV) subia na abertura do pregão desta terça-feira (31), apesar da cautela no mercado internacional. Por volta das 10h02, o principal índice da Bolsa brasileira avançava 0,04%, aos 111 mil pontos.

Os índices futuros nos Estados Unidos operavam todos no vermelho pela manhã, com o S&P recuando 0,45%. Na Europa, o Stoxx caía 0,30%.

O desempenho é reflexo da perspectiva de aumento de juros no mundo, após o consenso de líderes da União Europeia em proibir a exportação de petróleo russo para o bloco de 27 países.

Segundo o analista de renda variável do BTG Pactual, Jerson Zanlorenzi, a proibição tende a gerar mais volatilidade sobre a matriz energética, pressionando o Banco Central Europeu a acelerar o aperto monetário, para acompanhar o Federal Reserve (Fed).

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Agenda

Nos EUA, espera-se a divulgação da confiança do consumidor do Conference Board, além do PMI de Chicago – ambos de maio.

Na Zona do Euro, a prévia da inflação ao consumidor (CPI) de maio variou 0,8% (m/m) e 8,1% (a/a), acima das estimativas de mercado. O núcleo do índice, que exclui preços de energia e alimentos, avançou 3,8%, na comparação anual, também acima da previsão de 3,6%

Na China, o PMI industrial em maio ficou em 49,6 pts, acelerando ante 47,4 pts em abril e acima das estimativas de 49,0 pts. O PMI de serviços apontou avanço mais significativo, saiu de 41,9 pts para 47,8 pts, acima da projeção de 45,5 pts, segundo apurou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) do país.

No Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de audiência pública às 14h sobre inflação e aumento das taxas de juros na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.

Há pouco, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 10,5 por cento nos três meses até abril. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 11,0 por cento por cento no período.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.