Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV): alta do PIB faz mercado e impulsiona a bolsa; veja os indicadores desta quinta (1)

01 jun 2023, 12:13 - atualizado em 01 jun 2023, 12:13
Indicadores
Entre os indicadores, o destaque vai para os dados da atividade econômica brasileira. No primeiro trimestre, o PIB avançou 1,9%. (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

A manhã começou agitada com os dados de PMI industrial na Ásia, Europa, Brasil e Estados Unidos. Além disso, por aqui saiu o resultado do PIB do primeiro trimestre do Governo Lula.

Mais tarde serão divulgados os números do estoque de petróleo nos EUA, a balança comercial do Ministério da Indústria e o PIB da Coreia do Sul.

No exterior, Wall Street não mostra uma tendência clara um dia após a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovar a suspensão do teto da dívida do país, com balanço da Salesforce no radar.

Por volta das 12h10, o Ibovespa (IBOV) subia 0,62%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,53%, S&P 500 subia 0,42% e Dow Jones acelerava a 0,10%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quinta-feira (1)

Brasil

O grande destaque do dia é o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que cresceu 1,9% e totaliza R$ 2,6  trilhões em valores correntes. A alta foi puxada pela Agropecuária (21,6%), sendo que o PIB do setor somou R$ 259,7 bilhões. Além de alta de 0,6% em Serviços. Já a Indústria registrou queda de 0,1%.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,08% na 4ª quadrissemana de maio acumula alta de 3,01% nos últimos 12 meses. Já o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,4 ponto em maio, para 91,5 pontos.

O PMI industrial de maio subiu de 44,3 pontos para 47,1 em maio.

Estados Unidos
Os Estados Unidos seguem com a divulgação dos dados de emprego. Ontem, foi a vez do relatório Jolts; agora saiu o relatório ADP.

Em maio, as vagas de emprego privadas dos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado, totalizando 278 mil empregos. O consenso era de 161,5 mil vagas criadas. O número de abril também foram revisados, passando de 296 mil para 291 mil empregos abertos.

Já os pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram para 232 mil, de 230 mil registrados na semana anterior. Com isso, os pedidos no acumulado do ano seguem em 1,795 milhão, abaixo da expectativa de 1,806 milhão.

Por fim, o PMI industrial norte-americano caiu de 47,1 pontos para 46,9 pontos em maio.

Europa
A agenda de indicadores teve uma manhã agitada no Velho Continente. Para começar, o PMI industrial passou de 45,8 pontos em abril para 44,8 em maio na zona do euro, marcando o menor nível em três anos. No Reino Unido, o índice caiu de 47,8 pontos em abril para 47,1 em maio; trata-se do menor nível em quatro meses.

Na Alemanha, o PMI industrial caiu de 44,5 pontos em abril para 43,2 em maio, registrando também o menos patamar em três anos. Além disso, o país registrou alta de 0,8% nas vendas no varejo em abril; na comparação anual, o varejo alemão perdeu 4,3%.

Ainda na zona do euro, a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, em inglês) desacelerou para +6,1% em maio, enquanto o núcleo do CPI teve acréscimo anual de 5,3%. Já a taxa de desemprego foi à mínima de 6,5% em abril, com cerca de 11 milhões de desempregados no bloco.

Ásia
Na China, o PMI industrial subiu de 49,5 para 50,9 pontos em maio, lembrando que acima da marca de 50 pontos que separa crescimento da contração. O resultado ficou acima das projeções de estabilidade no indicador.

*Com Reuters e BDM

Editora-chefe
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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