Mercados

Ibovespa (IBOV): O 2º impulso da Petrobras (PETR4) após as eleições

05 out 2022, 14:11 - atualizado em 05 out 2022, 14:19
Petrobras
Por volta das 14h, o Ibovespa avançava 0,72%, aos 117,0 mil pontos. (Imagem: Bloomberg)

O Ibovespa (IBOV) ganhou mais um impulso da Petrobras (PETR4) nesta quarta-feira (5), após a ação disparar quase 9% na segunda com o primeiro turno das eleições.

No entanto, o movimento de hoje, depois de uma queda na véspera, nada tem a ver com o pleito.

Há pouco, a Opep+ concordou em realizar o corte mais profundo na produção de petróleo desde o início da pandemia de Covid, em 2020, restringindo a oferta em um mercado apertado apesar da pressão dos Estados Unidos e de outros por mais produção.

Em reunião em Viena, o grupo decidiu cortar a produção de petróleo de 2 milhões de barris por dia, segundo fontes disseram à Reuters. O petróleo tipo Brent opera em alta de mais de 1% com a notícia.

Os papéis de Petrobras, que têm grande peso sobre o Ibovespa, ganharam impulso com a notícia – e eram negociados a R$ 32,44 (+

Por volta das 14h, o Ibovespa avançava 0,72%, aos 117,0 mil pontos.

Ibovespa e eleições

Agentes financeiros continuam a acompanhar as movimentações para o segundo turno da eleição presidencial no Brasil.

As campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) seguem se movimentando em busca de apoios, enquanto o mercado busca sinalizações, principalmente de Lula, que venceu o primeiro turno, sobre suas políticas econômicas.

Para economistas do Goldman Sachs, após o rali pós-primeiro turno, a direção do mercado provavelmente refletirá sinais relacionados ao segundo turno, se Lula desloca sua campanha e plataforma política mais para o centro, conforme relatório enviado a clientes.

Eles acrescentaram que o mercado também busca sinais, em particular do petista, para cargos relevantes como o de ministro da Fazenda, além de um contorno mais preciso para as principais propostas ainda vagamente formuladas, como reforma tributária e a âncora fiscal para substituir o teto dos gastos.

*Com informações da Reuters

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.