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Ibovespa (IBOV) se dá mal em dia especial de fevereiro, mas tem mês positivo; veja o fechamento

29 fev 2024, 18:42 - atualizado em 29 fev 2024, 19:03
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Ibovespa tem mês positivo em fevereiro (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) caiu novamente nesta quinta-feira (29), encerrando o último dia do mês fraco. Referência para a bolsa brasileira, o índice, fechou em queda de 0,87% no pregão, a 129.020,02 pontos.

Ainda assim , o saldo do mês de fevereiro apresentou ganhos de 0,99%.

Nesta quinta, a Ambev (ABEV3) figurou entre as maiores perdas após entregar resultados do quarto trimestre de 2023 piores que o esperado. Pesou também a baixa de Petrobras (PETR4), embora Vale (VALE3) tenha atenuado um pouco a baixa.

Os papéis da cervejaria brasileira tombaram mais de 6%. Enquanto isso, a petroleira estatal recuou 0,72%, na contramão dos ganhos de 0,37% da mineradora.

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Hoje, o foco da agenda econômica ficou para o índice PCE nos Estados Unidos, que subiu 0,3% em janeiro. Ainda, o número de dezembro foi revisado para baixo, mostrando aumento de 0,1%, em vez do 0,2% informado anteriormente.

Nos 12 meses até janeiro, a inflação do PCE foi de 2,4% – o menor aumento anual desde fevereiro de 2021.

Dados sem surpresas relacionados à inflação americana reforçaram as chances de o Federal Reserve, banco central dos EUA, iniciar o processo de corte de juros apenas em junho.

Análise gráfica do Itaú BBA sugere que, mesmo após superar os 130.600 pontos (patamar considerado importante) e ter caído, o Ibovespa tem chances de se recuperar. Para isso, será preciso renovar a máxima da semana para abrir caminho em direção aos 132.000 pontos e à máxima de dezembro, em 134.400 pontos.

De acordo com o BBA, isso mostra que o mercado precisará de mais esforços para engatar o movimento de subida.

“Importante lembrar que, sob uma visão de médio prazo, enquanto o índice permanecer acima de sua média móvel 200 períodos, o grande alvo a ser perseguido em 2024 continua sendo a região dos 150.000 pontos”, resssalta a instituição.

*Com informações da Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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