Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) sobe apoiada nas siderúrgicas; veja os indicadores desta quinta (20)

20 jul 2023, 12:24 - atualizado em 20 jul 2023, 19:23
Indicadores
Entre os indicadores, o destaque vai para a inflação ao produtor na Alemanha e auxílio-desemprego nos Estados Unidos. (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

Por Juliana Américo e Vitória Pitanga

Com a agenda de indicadores esvaziadas por aqui, a bolsa brasileira se apoia nas empresas do setor de mineração e siderurgia. Os índices Nasdaq e S&P 500 abriram em baixa, pressionados pela Tesla devido a temores com cortes de preços. A Netflix recua depois que sua receita trimestral ficou abaixo das estimativas dos analistas.

Por volta das 12h20, o Ibovespa (IBOV) subia 0,45%. Já em Wall StreetNasdaq caia 1,21%, S&P 500 caia 0,33% e Dow Jones acelerava a 0,70%.

Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quinta-feira (20)

EUA

Nos Estados Unidos, os pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana passada, indicando que o mercado continua forte. Os dados mostram uma queda de 9 mil, para 228 mil na última semana, com dados de ajustes sazonais.

A criação de empregos em junho foi a menor em dois anos e meio, e os pedidos de auxílio-desemprego estão bem abaixo do nível que os economistas esperavam, de 280 mil.

O Índice de Atividade Industrial do Fed da Filadélfia apontou queda em julho, conforme a Pesquisa de Perspectivas de Negócios de Manufatura.

O setor de difusão para atividade geral corrente permaneceu negativa pelo 11º mês consecutivo (-13,5%). Já o setor de novos pedidos caiu 5 pontos, sendo a 14ª leitura negativa apontada (-15,9%), enquanto o setor de embarques atuais apontou uma queda de 12,5%, ante 9,9% do mês anterior.

As empresas relataram que os níveis do setor de emprego ficaram estáveis, caindo de 0,4% em junho para 1,0% este mês. Por fim, o índice médio da semana de trabalho esquentou, de -8,2% para -3,0%.

Por fim, as vendas de moradias usadas também apresentaram queda em junho, se enquadrando para uma mínima de cinco meses, em viés de escassez de casas no mercado. Em maio, os resultados caíram de -3,3% (4,16 milhões), sendo o nível mais baixo desde janeiro, para 0,2% na margem (4,3 milhões), dos -2,3% (4,2 milhões) estimados.

Segundo a Associação Nacional de Corretores de Imóveis, as revendas caíram 18,9% em junho, no comparativo anual.

Europa
Na Alemanha, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,1% comparado ao mesmo período no ano passado. No entanto, comparado ao mês de maio, os preços recuaram 0,3% em junho.

Os preços de bens não duráveis avançaram 9,4% no comparativo anual, isso devido aos 11,1% dos preços dos alimentos. Da mesma forma, os preços de bens de consumo duráveis subiram 6,7% no comparativo anual. Por outro lado, os preços de bens intermediários esfriaram, caindo 2,7% no comparativo anual, juntamente dos preços de energia, que caíram 5,0%.

Na zona do euro, o Indicador de Sentimento Econômico (ESI, na sigla em inglês) voltou a cair (-1,1 pontos para 95,3), da mesma forma que caiu na União Europeia (-1,1 pontos para 94,0). A preliminar do Índice de Confiança do Consumidor de julho subiu para -15,1, de -16,0 no consenso.

Em contrapartida, o Índice de Expectativas de Emprego (EEI, na sigla em inglês) aumentou +0,4 pontos para 105,0 na zona do euro e +0,4 pontos para 104,3 na União Europeia.

Ásia
Em Hong Kong, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 1,9% em junho, ante 2,0% em maio, um aumento ligeiramente inferior. Segundo o Departamento de Censo e Estatística, a taxa de inflação subjacente, ou em outras palavras, CPI Composto, foi de 1,7% em junho, ligeiramente inferior comparada aos 1,8% em maio.

Além disso, o Banco Central da China (PBoC) manteve a taxa de juros de referência para empréstimos de 1 ano em 3,55%. Já a taxa de 5 anos continua em 4,20%.

*Com Reuters e BDM

Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
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