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Ibovespa: Itaú BBA vê entrada de CURY3 e CPLE3 e saída de PETZ3, PCAR3 e SMTO3

19 jul 2025, 13:04 - atualizado em 19 jul 2025, 13:04
ações small caps
A nova composição passa a valer em 1º de setembro, com prévias sendo divulgadas pela B3 nos dias 1º, 18 e 29 de agosto. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O próximo rebalanceamento da carteira teórica do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, deve trazer mudanças importantes, segundo projeção do Itaú BBA. A nova composição passa a valer em 1º de setembro, com prévias sendo divulgadas pela B3 nos dias 1º, 18 e 29 de agosto.

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De acordo com relatório assinado por Daniel Gewehr, estrategista do banco, o índice pode passar por um rebalanceamento “movimentado”, com duas inclusões e três exclusões, o que reduziria o número de ações na carteira para 83.

O modelo do Itaú BBA aponta a entrada das ações da Cury Construtora (CURY3) e da Copel (CPLE3). As duas empresas ultrapassaram o nível mínimo de negociabilidade, que mede a frequência e o volume das negociações, exigido pela metodologia do Ibovespa.

Segundo as estimativas, CURY3 deve representar 0,19% do índice, enquanto CPLE3 pode alcançar um peso de 0,70%.

Por outro lado, as ações da Petz (PETZ3), Pão de Açúcar (PCAR3) e São Martinho (SMTO3) estão fora da zona de segurança definida pela B3 para permanência no índice. Isso significa que, se não houver melhora na liquidez até a divulgação oficial, essas ações devem deixar o Ibovespa.

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O banco destaca que Petz e Pão de Açúcar ainda têm chance de se manter no índice, caso apresentem recuperação no volume de negócios nas próximas semanas.

Outro nome monitorado pelos analistas é C&A (CEAB3). A ação está próxima do nível necessário para entrar no índice e pode aparecer nas próximas prévias da B3, dependendo da evolução da sua negociabilidade.

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Mudança no peso de ações já listadas

Além das alterações de nomes, o modelo do Itaú BBA também prevê mudanças nos pesos de ações já presentes no índice. Os destaques são:

Essas mudanças refletem os limites definidos pela B3 para evitar que ações com alta liquidez concentrem uma fatia excessiva da carteira do índice.

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Como funciona o rebalanceamento do Ibovespa?

A carteira do Ibovespa é revisada a cada quatro meses, com base em alguns critérios objetivos. Entre eles, o índice de negociabilidade (IN), o volume de negociação e o status da empresa.

Companhias em recuperação judicial ou com ações negociadas abaixo de R$ 1,00 (as chamadas penny stocks) não são elegíveis para compor o índice. Por outro lado, o desempenho das ações não é considerado nos critérios de entrada ou saída.

Atualmente, a carteira do Ibovespa conta com 86 papéis de 83 empresas brasileiras.

Antes da nova carteira entrar em vigor, a B3 divulga três prévias para o mercado. A primeira será publicada no dia 1º de agosto. As seguintes saem em 18 e 29 de agosto. A nova composição entra em vigor em 1º de setembro e será válida até o fim de 2025.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.