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Ibovespa opera estável com Copom no radar; veja o que mexe com os mercados

01 ago 2022, 12:03 - atualizado em 01 ago 2022, 12:14
B3, Ibovespa Futuro, Mercados, Ações, small caps
Ibovespa inicia o mês de agosto em queda puxado por Vale e Petrobras (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa iniciou o mês de agosto em queda tentando manter o ritmo observado ao final de julho. Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) são os destaques de queda.

Por volta das 12h, o índice caia 0,04%, a 103.131,97 pontos.

Em Wall Street:

  • Nasdaq exibia alta de 0,4%;
  • S&P 500 caia 0,035%;

Segundo a Ágora Investimentos, a divulgação na nova prévia para a composição do Ibovespa para o próximo quadrimestre, que inclui três novos nomes para o índice: Arezzo (com peso de 0,243%), Raízen (0,279%) e São Martinho (0,251%) pode começar a antecipar o movimento de alta, trazendo fluxo para estes papéis daqui em diante.

Na contramão, a sessão na Ásia e na Europa é de ganhos, apesar dos riscos geopolíticos. Além da tensão entre Rússia e Ucrânia, a questão de Taiwan também entra no radar.

Mais cedo, o mercado elevou a perspectiva para a inflação em 2023 pela 17ª semana seguida e passou a ver uma política monetária mais apertada no ano que vem, às vésperas de reunião de agosto do Banco Central.

A pesquisa Focus publicada nesta segunda-feira pela autoridade monetária mostrou que a estimativa para a alta do IPCA em 2023 aumentou em 0,03 ponto percentual, a 5,33%, com a previsão para o aumento dos preços administrados subindo a 7,08%, 0,02 ponto a mais do que na semana anterior.

Semana de Copom

Já no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) caminha para encerrar o ciclo de aperto dos juros, iniciado em março do ano passado. A taxa Selic deve subir a 13,75% na quarta-feira.

Mas se a interpretação de um Fed mais suave (“dovish”) estiver realmente exagerada, o juro básico no Brasil pode chegar a 14% até dezembro – ou ir além.

Se o ajuste necessário pelo Fed ainda está longe do ideal, os investidores devem se voltar para as ações que não dependem do aumento dos juros. Nesse cenário, o apetite por prêmio de maior risco tende a se acelerar, favorecendo o mercado doméstico.

Só que a proximidade das eleições pode atrapalhar, trazendo mais volatilidade.

Aliás, o Congresso Nacional retoma os trabalhos nesta semana. A Câmara deve ter um esforço concentrado para votar medidas provisórias e propostas com prazo de vencimento até outubro.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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