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Ibovespa perde fôlego e renova mínimas da sessão; BRF despenca 8%

13 ago 2020, 15:17 - atualizado em 13 ago 2020, 15:17
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Às 14:37, o Ibovespa caía 0,24%, a 101.872,64 pontos. Na máxima, mais cedo, subiu a 103.236,93 pontos (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso)

A bolsa paulista perdia fôlego na tarde desta quinta-feira, com o tombo de 8% das ações da BRF (BRFS3) entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa, em meio a uma agenda forte de resultados trimestrais no Brasil e um cenário sem direção comum no exterior.

Às 14:37, o Ibovespa caía 0,24%, a 101.872,64 pontos. Na máxima, mais cedo, subiu a 103.236,93 pontos. O volume financeiro era de 17,5 bilhões de reais.

No caso de BRF, em baixa de 8%, números do segundo trimestre ocupavam as atenções, mostrando aumento de custos e queda nas receitas com exportações.

Além disso, nesta quinta-feira o governo da cidade chinesa de Shenzhen identificou uma fábrica da brasileira Aurora Alimentos como origem de asas de frango que testaram positivo para o novo coronavírus, levantando preocupações sobre as exportações do setor.

Em entrevista a jornalistas mais cedo, executivos da BRF afirmaram que testar produtos de carne e embalagens para possível contaminação por coronavírus antes que as cargas sejam enviadas para a China é “extremamente complexo”.

Ponto Frio - Via Varejo
Via Varejo era destaque positivo, em alta de 6,8%, após divulgar lucro de 65 milhões de reais no segundo trimestre (Imagem: Via Varejo/Linkedin)

Ações de empresas de shopping centers também figuravam entre as maiores quedas do Ibovespa, com brMalls ON à frente e recuando 5,85% antes da divulgação do balanço nesta quinta-feira, após o fechamento do mercado.

Via Varejo (VVAR3) era destaque positivo, em alta de 6,8%, após divulgar lucro de 65 milhões de reais no segundo trimestre, com forte desempenho do ecommerce. O papel também foi incluído no MSCI Global Standard.

MRV (MRVE3)  avançava 2,5%, também tendo resultado trimestral no radar, mas principalmente indicação de normalização recente e aceleração dos lançamentos na segunda metade do ano.

Wall Street não mostrava um viés único, com ações de tecnologia ajudando o Nasdaq Composite, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 mostravam alguma fraqueza sem novidades sobre mais estímulos fiscais nos Estados Unidos.

Entre as commodities, o petróleo ampliou as perdas, o que contaminava os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4), com as preferenciais recuando 1,8%. Vale (VALE3) também acelerou o declínio para 1%, pesando no Ibovespa.

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