Análise Técnica

Ibovespa pode perder os 100 mil pontos em questão de semanas, dizem analistas

12 dez 2022, 13:25 - atualizado em 12 dez 2022, 13:26
Ibovespa
O BBA diz que o Ibovespa apresenta dificuldade em iniciar um movimento de recuperação  (Imagem: Reuters/Rahel Patrasso)

O Ibovespa despenca na sessão desta segunda-feira puxado por notícias envolvendo o ex-ministro Aluisio Mercadante e mudanças na Lei das Estatais e perde importante suporte, dizem analistas gráficos.

Segundo a equipe do Itaú BBA, se o índice cair abaixo dos 106 mil pontos, as chances de ganhar força no movimento de baixa aumentam e poderia levar o índice para patamares mais baixos como 101.600 e 95.200 pontos.

Por volta das 13h15, a Bolsa caia 2,97%, a 104.309 pontos.

“A atenção aos 106.200 pontos será importante para os próximos pregões. Ressaltamos aqui a importância de o índice ficar acima do suporte em 106.200 pontos”, coloca

Já o Bradesco BBI também alerta para a perda dos 106 mil pontos, dizendo que a perda deste nível confirmaria um padrão baixista do tipo “ombro-cabeça-ombro” que teria próxima projeção de objetivo na região entre os 103.000 e 101.500 pontos.

“Do lado superior, para escapar desta situação, o índice precisaria vencer as resistências que ficaram marcadas aos 112.500 e 115.700 pontos”, completa.

O que fazer com o Ibovespa?

O BBA diz que o Ibovespa apresenta dificuldade em iniciar um movimento de recuperação e segue pressionado na
região de suporte.

“Os índices americanos começaram a semana realizando lucros. A continuidade desse movimento por lá, poderá pressionar ainda mais o cenário local. A preferência, neste momento, é por ações que já estão acima da sua média móvel 200 períodos”, discorrem.

Para Alfredo Menezes, gestor e sócio da Armor Capital, o mercado está “reprecificando” a política econômica esperada para o novo governo. “O mercado sempre é tolerante com um novo governo. Até uma hora que cobra tudo”, disse.

Os agentes financeiros também seguem atentos à tramitação da PEC da Transição e à composição da nova equipe de governo. A diplomação do presidente eleito ocorre nesta tarde.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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