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Ibovespa recua após maior série de altas desde 2018 e CVC Brasil sobe

08 jun 2021, 11:26 - atualizado em 08 jun 2021, 11:26
Ibovespa
Às 11:26, o Ibovespa caía 0,43%, a 130.211.22 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa recuava nesta terça-feira, com Iguatemi entre as maiores quedas após anunciar reorganização societária, enquanto CVC Brasil figurava entre as maiores altas em meio a expectativas de uma oferta de ações.

Dados fortes sobre as vendas no comércio brasileiro em abril também beneficiavam o desempenho de ações de varejistas e outros papéis atrelados a consumo. Bancos, por sua vez, passavam por correção de baixa após fortes altas recentes.

Às 11:26, o Ibovespa caía 0,43%, a 130.211.22 pontos. O volume financeiro somava 6,4 bilhões de reais.

Na segunda-feira, o Ibovespa engatou a oitava alta seguida, na maior série de ganhos desde 2018, renovando máximas e chegando a superar os 131 mil pontos pela primeira vez no melhor momento da sessão.

“O impressionante rali contando com a valorização das commodities, recuperação do PIB e vacinação mantém o otimismo dos investidores renovado e aparenta não ter fim próximo”, afirmou a Genial Investimentos, em nota a clientes.

Em Wall Street, o S&P 500 e Dow Jones mostravam certa fraqueza, com os investidores à espera de dados importantes de inflação desta semana, enquanto o Nasdaq recebia algum suporte das ações da Tesla.

De acordo com a equipe da Guide Investimentos, a discussão em torno da persistência da inflação nos EUA segue se colocando como principal risco para os mercados, o que reforça o foco no índice de preços ao consumidor de maio na quinta-feira.

Destaques

Iguatemi (IGTA3) perdia 3,1%, após a administradora de shopping centers anunciar que seu conselho de administração aprovou proposta de reorganização societária pela qual a empresa será incorporada por sua controladora, o Grupo Jereissati. No setor,brMalls (BRML3) cedia 1,4% e Multiplan (MULT3) caía 1,1%.

CVC Brasil (CVCB3) avançava 5%, após a operadora de turismo anunciar que contratou o Citigroup e o BTG Pactual para assessoria financeira voltada a uma potencial oferta primária.

Via Varejo (VVAR3) subia 2,9%, seguida por Magazine Luiza (MGLU3) e  B2W (BTOW3), com respectivos acréscimos de 2,3% e 0,4%, tendo de pano de fundo que as vendas no comércio varejista brasileiro cresceram bem mais do que o esperado em abril e tiveram maior alta em 21 anos para o mês.

Itaú Unibanco (ITUB4) recuava 2,1%, em sessão de ajustes no setor como um todo, com Bradesco (BBDC4) perdendo 1,3%, Santander Brasil (SANB11) em baixa de 1,7% e Banco do Brasil (BBAS3)caindo 1,6%.

Banco Inter (BIDI11) valorizava-se 0,6%, após as units do banco digital figurarem entre os piores desempenhos do Ibovespa na véspera. Também no radar anúncio está que a empresa de investimentos do bilionário Warren Buffett, Berkshire Hathaway, investiu 500 milhões de dólares no rival Nubank.

Petrobras (PETR3) cedia 0,9%, alinhada à fraqueza dos preços do petróleo no mercado externo.

Vale (VALE3) recuava 0,3%, com os futuros do minério de ferro na China recuando pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, acompanhando uma queda nos preços do aço no país impulsionada por sinais de desaceleração na demanda siderúrgica.

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