Ibovespa renova recorde e Brasil sobe no ranking de maiores economias do mundo; confira o que agita o mercado hoje

O Ibovespa renovou seu recorde histórico de fechamento em três dos últimos quatro pregões. Ontem, uma alta de 0,59% levou o principal índice da bolsa brasileira a 131.850 pontos.

O rali de fim de ano coincide com uma série de boas notícias.

O Brasil subiu duas posições no ranking de maiores economias do mundo, segundo o Fundo Monetário Internacional.

O país deixou para trás o Canadá e a Rússia e voltou à nona colocação entre os maiores PIBs do planeta, já aparecendo no retrovisor da Itália.

Ao mesmo tempo, a aprovação da primeira reforma tributária em décadas motivou a agência de classificação de risco de crédito S&P a elevar o rating do Brasil, que agora está a apenas dois andares abaixo do cobiçado grau de investimento.

Por falar em reforma tributária, ela será promulgada hoje em sessão solene do Congresso. Ainda em Brasília, depois da aprovação da LDO, ontem, a pauta econômica traz hoje a votação da MP da subvenção do ICMS pelo Senado. Dela depende grande parte da recomposição da arrecadação pretendida pelo governo para reduzir o déficit fiscal.

Em meio a todo esse intenso noticiário, o apetite dos gringos por tomar risco em ativos brasileiros jogou o dólar para baixo de R$ 4,90.

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Enquanto isso, uma agenda mais fraca lá fora interrompe momentaneamente o rali dos ativos de risco observado também nos mercados internacionais nas últimas semanas.

De volta ao Brasil, o IBC-Br de outubro e os números da arrecadação em novembro saem hoje e têm grande potencial para definir os rumos dos negócios em um momento no qual o enxugamento da liquidez já dá as caras.

Para ficar por dentro de como todo esse cenário mexe com seus investimentos nesta reta final de 2023, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

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O que você precisa saber hoje

REPORTAGEM ESPECIAL
Por que os analistas seguem apostando na ação da PRIO (PRIO3) que já disparou 2.200% na B3. A petroleira foi uma das empresas que mais se valorizou na B3 nos últimos cinco anos, mas pode subir ainda mais. Saiba o que justifica o otimismo de analistas e gestores.

SINAL VERDE
Credores aprovam plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3); veja como a varejista pretende pagar as dívidas bilionárias. Com a aprovação, a Americanas poderá dar andamento na aguardada capitalização da empresa e começar a trabalhar para quitar débitos.

SELIC MAIS BAIXA
BTG diz que chegou a hora de comprar a ação deste banco estatal — e não é o Banco do Brasil (BBAS3). A queda da Selic favorece o papel, que tem potencial de valorização de 34%, mais 8,9% de dividend yield, segundo analistas.

É FEITA MESMO DE AÇO?
O que esse bancão sabe sobre a Gerdau para rebaixar a recomendação e elevar o preço-alvo de GGBR4. A indicação das ações passou de compra para neutra e o preço-alvo saiu de R$ 30 para R$ 26 — o que representa um potencial de valorização de 10,45% em relação ao último fechamento.

(IN)SEGURANÇA
‘Celular Seguro’ vai inibir roubos? Governo lança aplicativo para mitigar prejuízos a vítimas de furto de smartphones. O aplicativo pode ser utilizado a partir desta quarta-feira (20) e vai agilizar o bloqueio das contas por meio de um envio de aviso simultâneo para bancos, operadoras e Anatel.

AS MELHORES DA CLASSE
A ação preferida do Santander no setor de educação para garantir um 2024 nota dez — e um papel que está de castigo. O banco elegeu duas ações promissoras do segmento para o próximo ano, mas só uma é, de verdade, a preferida.

PREPARE O BOLSO
O dividendo vai pingar na conta: gigante da energia dá a data do pagamento bilionário aos acionistas. Tanto o dividendo quanto o JCP já haviam sido anunciados, mas as datas de pagamento ainda estavam pendentes.

DEPOIS DE BOLSONARO…
Decisão inédita: por que o TCU vai fiscalizar os presentes recebidos por Lula em 2023. O presidente e a primeira-dama já receberam relógio dos Emirados Árabes, vaso do Partido Comunista chinês, porta revista, panela e kimono, desde o primeiro dia deste terceiro mandato.

O QUE VEM POR AÍ?
China em 2024: os desafios que Xi Jinping deve enfrentar para manter o gigante de pé. A expectativa é que a economia chinesa cresça 5% em 2024, de acordo com projeções do banco central da segunda maior economia do mundo — mas será possível chegar lá?

Uma boa quarta-feira para você!