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Ibovespa: Santander prevê disparada até junho de 2024; veja potencial

27 jun 2023, 11:09 - atualizado em 27 jun 2023, 11:09
Dólar, Ações, Ibovespa, Mercados, B3
Analista diz que os preços das ações ainda estão abaixo da média histórica de 15 anos. (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Santander elevou o preço-alvo para o Ibovespa, de 122 mil pontos para 140 mil pontos, considerando, no entanto, junho de 2024, segundo relatório assinado por Aline de Souza Cardoso.

A nova projeção implica em um potencial de cerca de 19,6%, frente aos atuais 117 mil pontos.

Para o banco, a recente melhora nos dados macroeconômicos e das expectativas sinalizam que as partes complexas do cenário de investimentos estão começando a se alinhar, “criando um quadro mais coerente e promissor para as ações brasileiras”.

“Podemos estar nos estágios iniciais de um ciclo altista [para a Bolsa] no Brasil, que pode durar até 18 meses”, disse Cardoso.

A analista disse que os preços das ações ainda estão abaixo da média histórica de 15 anos.

“Segundo estudo no qual analisamos os nove ciclos passados de easing, o Ibovespa sobe 21% e 43%, 12 meses e 24 meses, respectivamente, após o primeiro corte de juros”, destacou Cardoso.

O Santander havia dito na semana passada que via o Ibovespa ganhando impulso após o primeiro corte da Selic e havia destacado que a taxa básica de juros a menos de 10% ao ano deve implicar em uma entrada significativa de investidores de varejo em fundos de ações.

Mais cedo, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom, indicando que a Selic pode começar a cair em agosto.  O Ibovespa, no entanto, recuava nesta terça-feira. 

Posicionamento local em Bolsa segue baixo

O posicionamento dos investidores locais em Bolsa ainda é baixo, destacou o Santander. Durante o rali recente, lembrou, os locais reduziram suas posições de caixa, mas 62% deles estão com caixa em linha ou acima da média histórica, afirmou o banco.

Hedge funds fecharam recentemente suas posições vendidas, mas ainda não construíram uma exposição significativa em ações”, afirmou. Historicamente, a exposição dos fundos em ações é de aproximadamente 15%.

As saídas de fundos de ações começaram a diminuir, segundo o Santander. “As projeções de crescimento de ganhos por ação para 2024 começam a ser revisadas para cima e as revisões devem acelerar assim que o Banco Central iniciar o ciclo de flexibilização”, disse.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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