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Ibovespa: Se medo da Covid furar o piso de 102 mil pontos hoje, índice pode mergulhar até 11% no curto prazo

26 nov 2021, 9:57 - atualizado em 26 nov 2021, 9:57
Coronavírus
Bola da vez: nova variante sul-africana da Covid-19 amedronta os mercados nesta sexta-feira (Imagem: Pixabay/BlenderTimer)

Esta sexta-feira (26) começa com grande apreensão nos principais mercados do mundo. As bolsas europeias operam com quedas acima de 2%, bem como os índices futuros das bolsas americanas.

O mau humor internacional já contamina a Bolsa brasileira. Os contratos futuros de Ibovespa com vencimento em dezembro recuavam 2,55% por volta das 9h36, precificados a 103.270 pontos.

O motivo dessa guinada internacional é a preocupação com a nova variante da Covid-19 surgida na África do Sul. Com diversas mutações em relação às cepas anteriores, os cientistas temem que ela seja mais resistente às atuais vacinas.

A preocupação com um eventual recrudescimento da pandemia soma-se à tendência de baixa do Ibovespa, a despeito das altas desta semana. Para os analistas gráficos, as altas recentes não foram suficientes para reverter o viés negativo. O problema é que o índice está muito perto de um piso que, se furado, abriria espaço para uma queda bem mais acentuada nos próximos dias.

Veja, a seguir, o que pode acontecer com o Ibovespa, segundo os grafistas da Ágora, Banco Safra, Genial e XP Investimentos.

Casa 1º suporte Perda potencial* 2º suporte Perda potencial* 3º suporte Perda potencial*
Ágora 102.800 -2,84% 97.500 -7,85% 93.400 -11,73%
Banco Safra 102.200 -2,84% 99.500 -5,96% 93.300 -11,82%
Genial 102.030 -3,57% 93.410 -11,72% 90.150 -14,80%
XP Investimentos 104.500 -1,24% 101.700 -3,88% 98.200 -7,19%
*sobre o fechamento de 25/11

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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