Mercados

Ibovespa fecha em queda de 1,3% e fica abaixo dos 100 mil pontos

13 jul 2020, 17:18 - atualizado em 13 jul 2020, 18:49
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O Ibovespa encerrou com declínio de 1,33%, a 98.697,03 pontos (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso)

O Ibovespa (IBOV) fechou em baixa nesta segunda-feira, perdendo fôlego e o patamar dos 100 mil pontos na segunda etapa do pregão seguindo a piora em Wall Street, com as ações da Ambev (ABEV3) e Natura (NTCO3) entre as maiores pressões de baixa, enquanto IRB (IRBR3) foi destaque positivo.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com declínio de 1,33%, a 98.697,03 pontos, na mínima do dia. Na máxima, pela manhã, chegou a 100.857,68 pontos. O volume financeiro somou 28 bilhões de reais.

A queda vem após duas semanas de alta, período em que o Ibovespa acumulou valorização de 6,6% e recuperou patamar de quatro meses atrás, superando o patamar dos 100 mil pontos pela primeira vez desde março na última quinta-feira.

Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,9%, também abandonando o tom mais positivo do começo do pregão, quando prevaleceram expectativas otimistas sobre vacina contra o Covid-19 e números melhores do que o esperado da PepsiCo na abertura da temporada de balanços dos Estados Unidos.

No radar, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, ordenou nesta segunda-feira uma redução maciça da reabertura do Estado, em meio ao aumento de casos do novo coronavíus, fechando bares e proibindo restaurantes com ambientes fechados em todo o Estado, além de fechar igrejas, academias e salões de beleza nos municípios mais atingidos.

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Uma das principais preocupações de agentes financeiros tem sido uma segunda onda de casos de Covid-19 que justifique novas medidas de lockdown a ponto de afetar a retomada das economias.

Também no final da tarde, a agência Bloomberg noticiou que a Apple comunicou a funcionários que um retorno total dos escritórios nos Estados Unidos não irá ocorrer antes do final do ano.

Apple
A Apple comunicou a funcionários que um retorno total dos escritórios nos Estados Unidos não irá ocorrer antes do final do ano (Imagem: Unsplash/@mannydream)

No Brasil, na visão do analista Ilan Albertman, da Ativa Investimentos, bancos e petróleo – o Brent caiu 1,2% – também decepcionaram, uma vez que o mercado espera por mais dados econômicos para classificar operacional e financeiramente a posição brasileira no movimento de retomada.

O mercado brasileiro também começou a semana repercutindo anúncio das ofertas de ações de Dimed e Irani, previstas para serem precificadas no dia 22.

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Destaques

Ambev (ABEV3) caiu 5,72%, com outros papéis de consumo também entre os destaques de baixa, como Natura (NTCO3), que recuou 5,07%. No radar no segmento de bebidas, a PepsiCo reportou resultado melhor do que as previsões, mas que, ainda assim, mostraram queda na divisão de bebidas na América do Norte, com restaurantes e outros pontos de venda fechados, enquanto os eventos esportivos foram adiados.

Vale (VALE3) fechou em alta de 1,19%, na esteira do salto dos preços futuros do minério de ferro na China, em meio a expectativas de um aperto sazonal na oferta proveniente de mineradoras na Austrália. No setor, CSN (CSNA3) subiu 3,92%, Gerdau (GGBR4) encerrou com elevação de 0,99%, mas Usiminas (USIM5) caiu 0,54%.

Petrobras (PETR4) cedeu 1,55%, em meio à fraqueza dos preços do petróleo no exterior, enquanto Petrobras (PETR3) fechou em baixa de 0,65%.

PETR4 Petrobras
Petrobras cedeu 1,55%, em meio à fraqueza dos preços do petróleo no exterior (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

IRB (IRBR3) subiu 5,65%, a 9,72 reais, tendo no radar prazo final nesta sessão para participação com direito de preferência na oferta de ações da resseguradora com subscrição privada a 6,93 reais por ação. Aqueles que forem titulares dos papéis no fechamento deste pregão terão direito de preferência para subscrever ações na proporção de 0,35938828 nova ação ordinária para cada 1 papel.

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Banco do Brasil (BBAS3) caiu 1% mudando de sinal durante o pregão, assim como Itaú Unibanco (ITUB4) perdeu 1,47% e Bradesco (BBDC4) recuou 1,39%. Para analistas do Credit Suisse, o setor está atrativo mesmo sob premissas conservadoras, conforme relatório, em que reiteraram recomendação ‘outperform’ para os grandes bancos de varejo do país. Santader (SANB11) cedeu 2,2%.

CVC Brasil (CVCB3) valorizou-se 2,36%, também tendo no radar oferta de ações com subscrição privada a 12,84 reais por papel, também um desconto significativo ao preço de tela. Os acionistas terão direito de preferência para subscrever ações na proporção de 0,1574298678 nova ação ordinária para cada 1 ação de que forem titulares conforme a posição acionária que possuírem no dia 14 de julho.

Ambipar (AMBP3) disparou 18,38%, a 29,30 reais em sua estreia na bolsa paulista, após seu IPO ser precificado na semana passada a 24,75 reais por papel, movimentando cerca de 1 bilhão de reais. Na máxima, a ação chegou a 29,45 reais,

Dimed (PNVL3) cedeu 0,51%, após anúncio de oferta de ações bilionária com esforços restritos, que a companhia espera precificar na próxima semana. Os papéis não estão no Ibovespa. Dimed (PNVL4) subiu 2,07%. A empresa se comprometeu a migrar para o Novo Mercado se concretizada a operação, o que implicará conversão das PNs em ONs.

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Irani (RANI3) saltou 16,16%, após anúncio de oferta primária inicial de 90 milhões de ações ordinárias com esforços restritos, que espera precificar em 22 de julho. A operação ainda prevê distribuição secundária adicional de até 31,5 milhões de papéis. A operação é considerada um re-IPO dada a baixíssima liquidez das ações.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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