Mercados

Ibovespa sobe com cena corporativa em foco; Carrefour Brasil sobe 5%

17 fev 2020, 11:39 - atualizado em 17 fev 2020, 11:43
Carrefour CRFB3
Ações da varejista subiam cerca de 5% por volta das 11h30, repercutindo aquisição de lojas do Makro (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O Ibovespa avançava nesta segunda-feira, tendo a cena corporativa sob os holofotes, com Carrefour Brasil subindo 5% após anunciar a aquisição de lojas da rede Makro, e Magazine Luiza (MGLU3) valorizando-se quase 3% depois de resultado trimestral.

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A sessão também é marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações na primeira etapa, o que tende a melhorar o volume negociado, em pregão de menor liquidez, sem a referência de Wall Street por feriado nos Estados Unidos.

Às 11:36, o Ibovespa subia 0,42 %, a 114.928,06 pontos. O volume financeiro somava 3,7 bilhões de reais.

Do exterior, repercutia positivamente decisão do banco central da China de cortar juros sobre seus empréstimos de médio prazo, o que deve abrir caminho para uma redução na taxa primária de empréstimo (LPR), na quinta-feira.

A medida busca reduzir os custos e aliviar os apertos financeiros sobre empresas afetadas pela epidemia de um novo coronavírus no país, o que ajuda a aliviar preocupações com os efeitos do vírus na economia chinesa e seus reflexos globais.

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“Após duas sessões de queda, o principal índice da bolsa brasileira é beneficiado pelo exterior”, destacou a equipe da Elite Investimentos, atribuindo a melhora do humor no primeiro pregão da semana ao anúncio de estímulos pela China.

Destaques

Carrefour Brasil (CFFB3) avançava 5,08%, após anunciar no domingo a compra no Brasil de 30 lojas e 14 postos de combustíveis operados pelo Makro por um total máximo de 1,953 bilhão de reais.

O Goldman Sachs considerou a aquisição estrategicamente positiva, citando entre outros fatores que permitirá ao Carrefour Brasil acelerar ainda mais o desenvolvimento de suas rede de atacarejo no Rio de Janeiro e Nordeste.

Magazine Luiza (MGLU3) subia 2,93%, uma vez que o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, um indicador do desempenho operacional da empresa, também conhecido como Ebitda, aumentou 41,2% no quarto trimestre ano a ano, para 499,1 milhões de reais.

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Analistas, em média, previam, Ebitda de 466 milhões de reais no período, conforme dados da Refinitiv. O lucro líquido ajustado somou 185,3 milhões de reais, queda de 0,5% ano a ano.

Vale (VALE5) tinha alta de 2,14%, apoiada na alta dos preços do minério de ferro na China e tendo no radar que a mineradora Rio Tinto reduziu sua previsão de embarques de minério de ferro da região de Pilbara, na Austrália, como resultado da passagem do ciclone tropical Damien, que atingiu a costa oeste do país.

No setor de mineração e siderurgia, CSN (CSNA3) subia 1,18%.

Cosan (CSAN3) caía 3,26%, no primeiro pregão após reportar resultado trimestral, com forte queda no lucro ajustado, para 392 milhões de reais entre outubro e dezembro de 2019, ante 730,3 milhões de reais no mesmo período de 2018. O Ebitda ajustado somou 1,373 bilhão de reais, ante 1,485 bilhão de reais no quarto trimestre de 2018.

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Petrobras (PETR4) tinha acréscimo de 0,07%, em sessão de fraqueza dos preços do petróleo no mercado externo. Petrobras (PETR3) tinha variação positiva de 0,25%.

Bradesco (BBDC4) cedia 0,18% e Itaú Unibanco (ITUB4) caía 0,06%, em sessão de pequenas oscilações das ações de bancos listadas no Ibovespa, com Santander Brasil (SANB4)mostrando acréscimo de 0,37%, Banco do Brasil (BBAS3)tinha variação negativa de 0,06% e BTG PACTUAL UNIT trabalhava quase estável.

– GPA, dono do Pão de Açúcar (PCAR4) avançava 2,14%, após a B3 (B3SA3) aprovar a admissão da empresa em sua categoria Novo Mercado.

“A migração para o Novo Mercado reforça o compromisso do GPA com elevados padrões de governança corporativa, além de poder permitir ao GPA ampliar sua base de potenciais investidores”, disse a empresa no comunicado na sexta-feira à noite.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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