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Ibovespa tem nova ‘pernada’ e fecha acima dos 106 mil pontos; veja o que mexeu com índice

08 maio 2023, 17:27 - atualizado em 08 maio 2023, 17:46
Ibovespa
Ibovespa conseguiu arrancar nova alta e chega aos 106 mil pontos (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O Ibovespa conseguiu embalar mais uma alta expressiva na sessão desta segunda-feira, com valorização de 0,85%, ultrapassando a marca dos 106 mil pontos.

No pregão, os papéis de commodities, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), ajudaram a dar sustentação ao índice. A mineradora subiu influenciada pela alta do minério lá fora e a petroleira com a disparada do petróleo, após o afastamento de recessão nos EUA com falas do Federal Reserve.

“Nossa bolsa também estende o otimismo da última sexta, repercutindo positivamente notícias boas dos EUA em relação à diminuição de possibilidade de uma recessão”, discorre Rodrigo Cohen, analista da Escola de Investimentos.

Ele diz que os dados do Payroll mostraram um aquecimento da economia norte-americana, mas não tanto a ponto de forçar o Fed a subir mais os juros nas próximas reuniões em virtude da crise bancária.

“Ou seja, dados mostraram que a recessão não está tão próxima assim, o que é muito positivo”, argumenta.

Cohen também lembra que a indicação de Gabriel Galípolo para a diretoria do Banco Central foi bem recebida por parte do mercado.

O anúncio foi visto como uma jogada estratégica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que Galípolo é o atual secretário executivo da Fazenda, considerado o segundo em comando na equipe econômica. A diretoria de Política Monetária é considerada a posição mais importante do BC depois da presidência.

“É um nome muito bom no que diz respeito à questão técnica. Então, é por isso também que os juros caíram bastante na ponta curta, já que com a entrada dele a gente tem uma expectativa de uma pressão maior agora dentro do Banco Central para os juros caírem.”, diz.

Por outro lado, o analista ressalta que na ponta mais longa, os juros subiram repercutindo um possível temor em relação à indicação ter sido motivada possivelmente por fatores políticos.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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