Bula do Mercado

Ibovespa tenta repetir placar de sexta-feira e mandar boas vibrações para o Brasil na Copa do Mundo

05 dez 2022, 7:52 - atualizado em 05 dez 2022, 7:52
Ibovespa tenta repetir hoje o desempenho da última sexta-feira, quando marcou pontos, ao contrário do Brasil na Copa do Mundo (Imagem: Dreamstime/ Montagem: Julia Shikota)

O Ibovespa tenta repetir hoje o desempenho observado na última sexta-feira (2), quando marcou pontos, ao contrário do Brasil na Copa do Mundo. E a segunda-feira é novamente marcada por dia de jogo da seleção brasileira no Catar. Mas, desta vez, quem perder está fora da disputa. 

Por ora, os favoritos venceram nas oitavas-de-final, com Argentina, Holanda, França e Inglaterra avançando no mata-mata. A torcida é para que o time de Tite não seja vítima da “zebra asiática” que marcou a primeira fase da Copa. E, se for para ter algum azarão, que seja o Marrocos amanhã contra a Espanha. 

É o futebol ditando o ritmo dos mercados domésticos e enxugando a liquidez dos negócios por aqui. Com o início do jogo entre Brasil e Coreia a partir das 16h, o Ibovespa deve ter uma sessão arrastada até o fechamento, com os investidores à espera dos eventos fora dos gramados previstos para esta semana.

Agenda fora da Copa

O destaque desta semana fica com a ‘dobradinha’ Copom-IPCA. Não se espera mudanças na taxa básica de juros na última reunião do Comitê de Política Monetária deste ano, com a Selic seguindo estacionada em 13,75%. Ainda assim, o comunicado que acompanhará a decisão deve ser duro (“hawkish”), refletindo as incertezas fiscais

O anúncio do Banco Central será feito na quarta-feira, após o fechamento do pregão local. Depois, saem dados sobre as vendas no varejo, na quinta-feira, e sobre a inflação ao consumidor (IPCA), na sexta-feira. Além disso, o Senado deve votar na quarta-feira a PEC da Transição, após apreciação na CCJ, amanhã.

Já no exterior, após o payroll forte, os investidores esperam a reunião do Federal Reserve na próxima semana. Enquanto aguardam a confirmação da redução do ritmo de aperto da taxa de juros dos Estados Unidos, os mercados globais tentam resgatar o apetite por risco, em meio ao afrouxamento da política de Covid Zero na China, o que iça as commodities.

Confira o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h40:

EUA: o futuro do Dow Jones tinha queda de 0,37%; o do S&P 500 recuava 0,42%; enquanto o Nasdaq caía 0,32%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) subia 0,26%, aos 31.40 pontos no pré-mercado; nos ADRs, Vale tinha leve alta de 0,06%, enquanto o da Petrobras subia 1,93%; 

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha baixa de 0,15%; a bolsa de Frankfurt caía 0,52% e a de Paris cedia 0,35%, enquanto a de Londres ganhava 0,24%;

Câmbio: o índice DXY tinha alta de 0,15%, a 104.70 pontos; o euro caía 0,14%, a US$ 1,0528; a libra tinha queda de 0,32%, a US$ 1,2255; o dólar tinha alta de 0,77% ante o iene, a 135,35 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,522%, de 3,494% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,329%, de 4,292%, na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro caía 0,13%, a US$ 1.807,20 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 2,05%, a US$ 81,62 o barril; o do petróleo Brent ganhava 1,96%, a US$ 86,90 o barril; o contrato futuro mais líquido do minério de ferro (maio/23) negociado em Dalian (China) fechou em alta de 2,41%, a 785 yuans a tonelada métrica.

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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