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Ibovespa: Wall Street acaba com a festa dos combustíveis; entenda

28 fev 2023, 12:32 - atualizado em 28 fev 2023, 12:32
Ibovespa
(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa perdeu a força e, agora, opera entre altas e baixas na sessão desta terça-feira com a abertura em Wall Street. Por volta das 12h08, o índice caia 0,01%. a 105.702 pontos.

Nos Estados Unidos, os índices chegaram a abrir em queda, enquanto os rendimentos dos Treasuries subiam devido a apostas de mais aumentos nos juros do Federal Reserve.

“Estamos falando de inflação mais persistente na economia e taxas de juros mais altas por mais tempo. Os mercados ainda parecem pensar que teremos cortes nas taxas em algum momento nos próximos 12 meses e as evidências simplesmente não sustentam isso”, disse Michael Hewson, analista-chefe de mercado da CMC Markets, à Reuters.

Por aqui, a grande notícia era a reoneração dos combustíveis. Na última segunda-feira, o ministro da Fazenda Fernando Haddad, junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bateram o martelo contra a isenção de impostos de combustíveis.

A ideia é que o Tesouro mantenha os R$ 28,8 bilhões de impostos esperados pela equipe econômica – contribuindo para reduzir o déficit primário deste ano -, e Petrobras também entre no esforço, uma vez que os preços internos estão acima dos internacionais.

“Ainda não se descarta uma reoneração a ser adotada de forma gradual, mais escalonada, iniciando com um patamar mais baixo. Assim, há espaço para que Jean Prates, CEO da Petrobras (PETR4), encontre uma nova política de preços aderente a compensar o aumento de preços que resultará da reoneração”, coloca a equipe da Ajax Asset Management.

Neste caso, o resultado seria contrário à orientação da equipe econômica, que defendia o fim imediato da desoneração dos combustíveis como forma de melhorar a arrecadação.

“Esta é mais uma sessão em que investidores deverão monitorar as discussões sobre a volta da cobrança dos impostos federais sobre combustíveis”, afirmou a Ágora Investimentos.

Com informações da Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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