Mercados

Ibovespa sobe mais de 1% e se reaproxima dos 140 mil pontos; como andam os mercados nesta segunda-feira (16)?

16 jun 2025, 11:40 - atualizado em 16 jun 2025, 11:50
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Ibovespa e Wall Street operam em forte alta com possível fim do conflito entre Israel e Irã e expectativa para a Super Quarta (Imagem: iStock.com/primeimages)

Na expectativa da Super Quarta, o Ibovespa (IBOV) acompanha a recuperação das bolsas de Wall Street e mira os 140 mil pontos. A forte queda do petróleo limita os ganhos.

Por volta de 11h40 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira subia 1,80%, aos 139.682,30 pontos. Com avanço, o Ibovespa se aproxima da máxima histórica intradia de 140.381,93 pontos, atingida em 27 de maio.



No cenário doméstico, os investidores repercutem a movimentação de Brasília para a derrubada do decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciada pelo governo no mês passado. A Câmara dos Deputados pode votar o pedido de urgência para apreciar o projeto que revoga a decisão do governo sobre o imposto.

Na última quinta-feira (12), o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que “o clima na Câmara não é favorável para o aumento de impostos com objetivo arrecadatório para resolver nossos problemas fiscais”.

Os dados econômicos também dividem as atenções. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,2% em abril. No acumulado de 12 meses, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) subiu 4,0%. O dado veio acima das projeções do mercado.

O mercado também segue dividido quanto à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana. Os economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram as projeções para a Selic em 14,75% ao final de 2025, segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (16).

Para a análise técnica do Itaú BBA, o Ibovespa retomou o movimento de alta com os próximos suportes em 140.381 pontos, 142.000 e 150 mil pontos.

O que pode ajudar o mercado brasileiro é a melhora na perspectiva em Wall Street. “Esse cenário é favorável para o Ibovespa que pode retomar o movimento de alta a qualquer momento e continuar renovando máximas históricas”, diz o time de análise liderado por Fábio Perina.

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E o dólar?

O dólar opera em queda ante as moedas globais, como euro e libra. Por volta de 11h30, o indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, registrava queda de 0,46%, no nível dos 97 pontos.

Na comparação com o real, o dólar acompanha o movimento do exterior após leilão do Banco Central. No mesmo horário, a divisa norte-americana operava a R$ 5,4995 (-0,76%), na mínima intradia. 



Na manhã desta segunda-feira (16), o Banco Central vendeu US$ 1 bilhão em dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra. A venda foi realizada com base na taxa de câmbio Ptax das 10h , a R$ 5,5204.

No leilão de linha A, que terá como data de recompra o dia 4 de agosto de 2025, o BC aceitou duas propostas no valor total de US$ 500 milhões. Já no leilão de linha B, que terá como data de recompra o dia 3 de setembro de 2025, o BC aceitou uma proposta no valor de R$ 500 milhões.

Petróleo despenca

Depois de disparar mais de 12% na semana passada com a retomada dos ataques diretos entre Israel e Irã, o petróleo opera em forte queda nesta segunda-feira (16). O recuo precifica o possível fim da guerra no Oriente Médio.

Segundo o Wall Street Journal, o Irã tem sinalizado com urgência que busca um fim das hostilidades e a retomada das negociações sobre seu programa nuclear, enviando mensagens a Israel e aos Estados Unidos por meio de intermediários árabes.

Por volta de 11h30 (horário de Brasília), os contratos mais líquidos do petróleo Brent, com vencimento em agosto, tinha queda de 4,31%, a US$ 71,03 o barril na International Exchange (ICE), em Londres. 



Já os contratos do West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos e também com vencimento em agosto, caía 4,50%, a US$ 68,08 o barril na New York Exchange (Nymex), nos EUA.

Wall Street em alta

Os índices de Wall Street operam em forte alta com os investidores monitorando o conflito entre Israel e Irã. Os agentes financeiros também operam em compasso de espera pela decisão do Federal Reserve (Fed).

A expectativa é de que o BC norte-americano mantenha os juros na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano na próxima quarta-feira (18). O Fed também deve atualizar as projeções, com a divulgação do gráfico dot plot. 

Por volta de 11h30 (horário de Brasília), o índice S&P 500 subia 1,16%, aos 6.045,79 pontos; Dow Jones registrava alta de 1,15%, aos 42.682,87 pontos, e Nasdaq registrava avanço de 1,52%, aos 19.702,36 pontos

Ásia e Europa

Na Ásia, os índices fecharam em alta com novos dados econômicos da China. As vendas no varejo do país aumentaram 6,4% em relação ao ano anterior, enquanto o crescimento da produção industrial desacelerou para 5,8% em relação ao ano anterior.

O índice Nikkei, do Japão, subiu 1,26%. Já o Hang Seng, de Hong Kong, teve alta de 0,70%.

Na Europa, os índices também avançam. A tensão no Oriente Médio permanece no radar. Por volta de 11h30 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 registrava avanço de 0,35%, aos 546,88 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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