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Importações chinesas de soja do Brasil aumentam 9% em junho e atingem 86,6% do total no mês

21 jul 2025, 4:44 - atualizado em 21 jul 2025, 6:25
soja Chicago grãos preços (1)
Brasil responde por 86,6% de toda soja importada pela China em junho (iStock.com/Herbert Pictures)

As importações chinesas de soja do Brasil subiram 9,2% em junho em relação ao ano anterior, mostraram dados da alfândega neste domingo, impulsionadas por uma forte colheita e pela guerra comercial sino-americana em curso, enquanto os suprimentos dos Estados Unidos aumentaram 21%.

O maior comprador de soja do mundo importou 10,62 milhões de toneladas métricas da oleaginosa do Brasil no mês passado, ou 86,6% do total das importações, em comparação com 9,72 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas.

As chegadas de junho dos EUA atingiram 1,58 milhão de toneladas, ou cerca de 12,9% do total do mês, acima das 1,31 milhão de toneladas do ano anterior.

As importações de soja da China atingiram o nível mais alto de todos os tempos no mês de junho, com 12,26 milhões de toneladas métricas.

“O aumento anual nas importações de junho reflete principalmente uma defasagem em relação a abril, causada pela lentidão no desembaraço aduaneiro, enquanto o crescimento de janeiro a junho é impulsionado pela grande safra de soja 2024/25 do Brasil”, disse Liu Jinlu, pesquisador agrícola da Guoyuan Futures.

De janeiro a junho, as importações chinesas do Brasil totalizaram 31,86 milhões de toneladas, uma queda de 7,5% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O total de chegadas dos EUA no primeiro semestre do ano foi de 16,15 milhões de toneladas, um aumento de 33% em relação ao ano anterior, segundo os dados.

É provável que as chegadas de soja para a China permaneçam elevadas no terceiro trimestre, enquanto as importações do quarto trimestre dependerão do resultado das negociações comerciais entre os EUA e a China, disseram operadores e analistas.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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