Ibovespa (IBOV) cai na estreia da temporada de balanços; veja os indicadores desta quarta (19)

Por Juliana Américo e Vitória Pitanga

Com a agenda de indicadores esvaziada, a atenção do mercado está voltada para o início da temporada de balanços aqui no Brasil. A estreia foi com os resultados da WEG (WEGE3), registrou lucro de R$ 1,36 bilhão no segundo trimestre de 2023, em uma alta anual de 49,9%.

Mais tarde, o Ministério da Fazenda divulgando o Boletim Macrofiscal com as projeções para Produto Interno Bruto (PIB) inflação e resultado fiscal.

Wall Street sube com os investidores deixando de lado os resultados do segundo trimestre do Goldman Sachs e avaliando fortes ganhos de vários bancos menores.

Por volta das 12h30, o Ibovespa (IBOV) caia 0,72%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,46%, S&P 500 subia 0,37% e Dow Jones acelerava a 0,48%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quarta-feira (19)

Brasil
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), informou uma redução de 3% na atividade econômica do Monitor do PIB em maio, comparado aos dados sazonais de abril. No comparativo anual, a economia avançou 1,8% em maio, enquanto no trimestre móvel, 3,5%.

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No setor de exportação de bens e serviços, houve um crescimento de 17,2% no trimestre móvel em maio, e os destaques se dão nas exportações de produtos da extrativa mineral e da agropecuária. Já no setor de importações, houve um crescimento de 7,3%, e o destaque se dá às importações de bens de consumo, que avançaram 28,0%. Por fim, no setor de consumo das famílias, houve um avanço de 2,9% no trimestre móvel em maio.

EUA
Nos Estados Unidos, houve queda no início das construções de moradias. Por outro lado, apesar da grave escassez de casas usadas para venda, as licenças para construção futura aumentaram. Segundo o Departamento de Comércio, o início das construções de moradias caiu 7% no mês de junho, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 935.000 unidades.

Com isso, os dados de maio foram revisados, e apontaram uma taxa de 1 milhão de unidades, ao invés de 997.000 unidades anteriormente relatadas. No entanto, as licenças para construções futuras de moradias subiram 2,2% em junho, para uma taxa de 922.000 unidades.

Por fim, os estoques de petróleo caíram em 708 mil barris na semana, ante a previsão de -1,8 milhão. Os estoques de gasolina, por outro lado, caíram 1,066 milhão, enquanto os estoques de destilados aumentaram em 130 mil, apesar da previsão de 200 mil.

Europa
No Reino Unido, os dados da inflação esfriaram em 7,9% no mês de junho, caindo mais do que o esperado e atingindo o nível mais fraco em mais de um ano. Segundo o Banco da Inglaterra (BoE), a previsão era de que a inflação de junho caísse para 7,9%, afastando-se do pico de 41 anos em outubro, de 11,1%.

O núcleo da inflação, que o banco central britânico utiliza para medir as pressões de preços subjacentes e não inclui os preços de alimentos, energia, álcool e tabaco, desacelerou em 6,9% comparado com a máxima de três décadas de 7,1% em maio.

Por outro lado, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais, os preços da gasolina e do diesel apontaram o maior impacto negativo em junho, após atingirem um recorde de 23% há um ano.

No setor de bens e serviços, os preços avançaram pouco, o açúcar em 54% e os custos do seguro de transporte em 48%, sendo este o maior aumento já apontado desde os registros de 1980.

Na zona do euro, o Índice de Preços ao Produtor Industrial (PPI, na sigla em inglês) desacelerou 2,2% comparado ao último trimestre de 2022. Em contrapartida, os preços do produtor de construção subiram 2,2%, enquanto os preços do produtor de serviços subiram 0,3%.

*Com Reuters e BDM