Mercados

Ibovespa sobe com pacote econômico no radar e cena externa ajuda

24 ago 2020, 17:09 - atualizado em 24 ago 2020, 18:24
Ibovespa
O volume financeiro somava 21,56 bilhões de reais (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, acompanhando bolsas no exterior, em meio a notícias mais positivas sobre tratamento para a Covid-19, enquanto no Brasil agentes financeiros aguardam anúncio de novo pacote econômico.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,77%, a 102.297,95 pontos.

O volume financeiro somou 23,2 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 (SPX) e o Nasdaq (US100) renovaram máximas, após a Food and Drug Administration (FDA) autorizar uso emergencial de plasma sanguíneo  rico em anticorpos  em pacientes de Covid-19.

A possibilidade de os EUA acelerarem uma vacina experimental contra o coronavírus que está sendo desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, conforme noticiou o Financial Times, também repercutiu positivamente.

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No Brasil, com a temporada de balanços caminhando para o final, o cenário fiscal ganha mais relevância, principalmente com a perspectiva de novas medidas para apoiar a recuperação econômica do país.

Havia expectativa de que um pacote fosse anunciado na terça-feira, mas o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou à Reuters que o governo vai adiar o anúncio. A nova data deve ser decidida ainda nesta segunda-feira.

Para Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, dado o cenário no exterior, principalmente nos EUA, era para a bolsa brasileira estar melhor, mas o risco de frustração com as possíveis novas medidas no horizonte adiciona alguma cautela.

“O plano pode ser mais um motivo para frustrar os investidores caso o governo acabe não trazendo soluções efetivas para alguns pontos”, ponderou, acrescentando também que há chance de o pacote mostrar um viés mais populista do governo.

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Ele não descartou uma aceleração na bolsa se as medidas agradarem quando forem divulgadas, mas avaliou que o mercado preferiu um viés mais cauteloso.

Com o mercado fechado, Bolsonaro editou decreto prorrogando em mais 60 dias a possibilidade de suspensão de contrato ou redução de jornada com o pagamento, pelo governo, do benefício emergencial para preservação de emprego.

Destaques

Eletrobras (ELET3)  e Eletrobras (ELET6) dispararam 9,74% e 8,02%, respectivamente, tendo de pano de fundo que o governo do presidente Jair Bolsonaro tem negociado com parlamentares para que debates no Congresso sobre sua proposta de privatização da elétrica comecem pelo Senado, e não pela Câmara, conforme disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto nesta segunda-feira.

Azul (AZUL4) avançou 4,06%, apoiada pelo noticiário mais positivo sobre tratamento para o Covid-19.

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Analistas do BTG Pactual (BPAC11) citaram discussão positiva com executivos da companhia, incluindo que a demanda está voltando mais forte do que a empresa imaginava e que as negociações com o BNDES estão em estágio avançado, mas reiteraram recomendação ‘neutra’ para as ações.

No setor, Gol (GOLL4) subiu 3,56%.

Banco do Brasil ganhou 2,7%, destaque no setor de bancos, com Itaú Unibanco (ITUB4)  avançando 1,66% e Bradesco  (BBDC4) subindo 2,27%, em meio ao clima mais positivo na bolsa.

Petrobras (PETR4) fechou em alta de 1,82%, na esteira do avanço dos preços do petróleo no mercado externo. Petrobras (PETR3)  subiu 1,99%.

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Vale (VALE3)  teve elevação de 1,22%, também beneficiada pelo clima mais favorável no exterior.

Yduqs (YDUQ3)  caiu 6,10%, com resultado do segundo trimestre previsto para esta semana.

No setor, Cogna (COGN3), que reportou seus números na última quinta-feira, perdeu 2,9%.

IRB BRASIL caiu 3,41%, tendo no radar balanço trimestral nesta semana.

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A gestora Squadra publicou carta semestral citou que decisões tomadas no passado na resseguradora provavelmente deixarão sequelas dolorosas para os próximo anos e que considera uma ótima relação risco versus retorno manter um investimento ‘short’ (vendido) relevante nas ações.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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