Inflação

Inflação dos alimentos: XP vê impacto limitado de medidas do governo

07 mar 2025, 10:53 - atualizado em 07 mar 2025, 10:53
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Para analistas da XP Investimentos, a tentativa do governo pode dar algum alívio para a inflação, mas isso já era esperado pela sazonalidade. (Foto: iStock - Minerva Studio)

A alta na inflação dos alimentos vêm incomodando a população e preocupando o Governo Federal. Na quinta-feira (6) o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou medidas de redução de impostos

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Para analistas da XP Investimentos, a tentativa do governo deve ter impacto limitado nos resultados dos varejistas alimentares. A corretora projeta algum alívio nos preços, mas destaca que uma movimentação nesse sentido já era esperada por conta da sazonalidade e das safras recordes.

O governo pretende zerar os impostos de importação para café, açúcar, milho, proteínas e outros produtos; aumentar a cota de importação isenta de óleo de palma, de 65 mil toneladas para 150 mil; e conceder estímulos para itens da cesta básica no Plano Safra.

Ainda, a ideia inclui fortalecer estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), fazer parcerias com supermercados para listar e divulgar os produtos mais baratos e dialogar com governadores buscando reduções de ICMS.

Quais produtos serão mais impactados?

Segundo a XP, a redução de impostos de importação ainda não é suficiente para amenizar a situação, mas a potencial redução de ICMS, que ainda precisa de aprovação dos governos estaduais, pode ser mais relevante para o poder de compra dos consumidores e para a dinâmica de vendas dos supermercados.

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Enquanto isso não ocorre, analistas esperam que a medida mais impactante será o aumento da cota de isenção de importação para o óleo de palma, que foi mais que dobrada. O produto é uma matéria-prima utilizada na fabricação de alimentos industrializados, cosméticos, maquiagem, creme dental, sabão e outros itens de higiene.

De maneira geral, sem medidas sobre o ICMS, a XP espera que o impacto líquido sobre a inflação alimentar deve ser limitado, sem uma mudança material no poder de compra dos consumidores, o que limita a recuperação dos volumes de vendas dos varejistas.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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