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Infracommerce troca IPO por oferta restrita de ações e espera captar até R$ 1,05 bilhão

30 abr 2021, 10:53 - atualizado em 30 abr 2021, 10:53
Infracommerce
Para poucos: Infracommerce concentra oferta em investidores profissionais (Imagem: Divulgação/ Infracommerce)

Depois de interromper sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na quarta-feira (28), a Infracommerce (IFCM3) foi autorizada por seu conselho de administração a transformar a operação em uma oferta restrita de ações, nos termos da Instrução Nº 476 da CVM.

Assim, as ações da Infracommerce serão ofertadas apenas para investidores profissionais, como gestoras, fundos de investimentos e fundos de pensão. A CVM determina que os papéis sejam oferecidos a 75 investidores potenciais, dos quais, no máximo, 50 precisam participar efetivamente da emissão.

A oferta principal da Infracommerce envolverá 54,4 milhões de ações ordinárias. Não haverá lote adicional, mas um lote suplementar equivalente a até 15% da emissão principal poderá ser distribuído. Com isso, a operação poderá ser encorpada com até 8,2 milhões de papéis.

A faixa indicativa da operação vai de R$ 16 a R$ 16,80. Assim, se todas as ações dos lotes principal e suplementar fossem distribuídas, a oferta movimentaria R$ 1,05 bilhão. O preço final da colocação será determinado por bookbuilding.

IPO suspenso

Na quarta-feira (29), a Infracommerce havia interrompido, por até 60 dias, seu IPO em razão da atual conjuntura do mercado financeiro e de capitais. A sua estreia na Bolsa estava marcada para ontem (29).

Até então, a faixa indicativa havia ficado entre R$ 22 e R$ 28, sendo que a empresa planejava levantar cerca de R$ 2 bilhões. A companhia, que presta serviços de provedor de tecnologia, marketing, logística e pagamentos para marcas interessadas em vender online, atua no México, Colômbia, Chile e Argentina, além do Brasil.

Veja a ata da reunião do conselho da Infracommerce.

 

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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